domingo, 30 de setembro de 2012

Retornando ao blog!


    • Como forma de dar conta de um apanhado geral das aulas trabalhadas com minha turma neste semestre, aproveito o relatório solicitado pela Marilda.
    • Escolhi postar desta forma porque senti necessidade de voltar ao blog, mas para tanto devo apontar como tem sido os encaminhamentos das propostas. E na sequência, então, tratarei de trazer as propostas, dilemas e avaliação das aulas de cada semana.

    31/07: volta às aulas. Atividade de avaliação parcial das atividades do 2º trimestre como forma de recordar a proposta e temas abordados até então. Foram usados como dispositivos um questionário individual e um quebra-cabeça para montagem em grupos (cada grupo recebeu um conjunto de peças contendo imagens trabalhadas em aula e de registros de atividades a serem organizadas juntamente com palavras usadas para respostas nos questionários desta mesma aula)
    07/08: atividade na sala de multimídia. Apresentação de imagens e vídeos para tensionar a produção de desenhos, objetos e narrativas dos alunos oriundos das propostas anteriores às férias.
    14/08: nesta aula assistimos o filme Wall.e com o objetivo de relacionar o tema “consumismo, poluição e degradação do meio ambiente”. Estes temas encontram-se bastante presentes tanto na fala dos alunos quanto em seus trabalhos plásticos.
    21/08: neste dia tive uma surpresa ao chegar à escola! Era a “semana da gincana”. Então, me foi proposto auxiliar os alunos na elaboração de uma maquete que desse conta dos espaços e pontos de localização do bairro Dores – onde se situa a escola.
    28/08: Conforma combinado com a turma à duas semanas, para este dia estava programada a atividade trimestral de avaliação dos portfólios individuais. Porém, neste dia, tive somente os 10 primeiros minutos de aula. O suficiente para apenas recolher os portfólios dos estudantes , levar para a sala dos professores e avaliar, a partir deste instrumento, parte do processo das aulas. Enquanto isso a turma prosseguiu com o encontro semanal om um profissional de psicologia. Ao final desta atividade pude devolver aos estudantes os portfólios, ocupando alguns minutos da aula da disciplina de geografia.
    04/09: Para este dia foi proposto que, individualmente, cada estudante registrasse em forma de desenho algum lugar de passagem de seu dia-a-dia e fazendo relação com algum tema abordado/discutido em aulas anteriores.
    Estes últimos encontros com a turma foram oriundos de inúmeras modificações no plano de aula 04. Estas modificações foram necessárias em consequência de surpresas e contrapontos referentes semana da gincana da escola e visita do psicólogo.
    11/09: Início das atividades do plano de aula 05. No primeiro momento da aula proponho para a turma fazermos uma exposição no chão da sala com os desenhos da aula passada com o propósito de podermos visualizar num todo o que foi produzido e conversarmos sobre as propostas individuais apresentadas. Na sequência, proponho que produzam uma nova imagem reconstruindo a anterior, ou mesmo aproveitando a ideia/tema/espaço de algum colega. Para este desenho cada estudante deveria propor uma modificação no espaço apresentado.
    18/09: Neste dia, nosso encontro de 2 períodos novamente foram utilizados para a visita semanal do psicólogo.
    25/09: Atividade na sala de informática sobre a linguagem da Land Art como tema principal a partir de perguntas entregues impressas para guiar a pesquisa. Cada aluno, individualmente, trabalhou com o objetivo de responder as questões inicialmente propostas e as entregou no final do primeiro período. No segundo momento da aula nos dirigimos para a sala de multimídia para assistir ao vídeo “A história das coisas”. Ao final organizei uma discussão com a turma sobre os modos de ver a partir desta visualidade e as possibilidades de relações com as questões anteriormente pesquisadas pelos estudantes na sala de informática. Além disto, questionei sobre as relações que poderiam ter entre os assuntos pesquisados na internet, o vídeo e a produção de desenhos das duas aulas anteriores. Na próxima aula daremos continuidade a esta conversa.

    DEISE

Ainda falando em padrões... Rafael - Érico Veríssimo


Após os encontros onde dialogamos sobre os meios de conformação e comportamento do corpo da mulher e os padrões estéticos de culturas extremamente distintas, parti para uma proposta artística com materiais livres, onde os estudantes criariam individualmente, ou em grupo, um padrão de beleza. As criações dividiram-se entre a exposição do seu gosto pessoal e o discurso de auto-aceitação. O trabalho ainda está em andamento e o próximo encontro se dará na concretização deste trabalho artístico.
No entanto, a escola está trabalhando com um “seminário integrado”, onde o tema central é a violência contra a mulher, e de todas as disciplinas, as Artes ainda não foram incluídas. Até aí tudo bem, acredito que posso trazer este tema e relacioná-lo com meu projeto, afinal, padrões de beleza ou as formas como algumas mulheres conformam seus corpos são questões que até hoje geram discussões em função da violência física ou verbal. Há vários casos do gênero e manifestações bem atuais que podem ser trabalhados no âmbito das artes. Penso em “Geyse Arruda” e penso em “Marcha das Vadias”; “Vanessa Beecroft” e quem sabe “Gina Pane”. Acredito que vai ser um novo desafio dar uma sumida nos plaos de aula já projetados e trabalhar um tema delicado que poderá vir a fugir do projeto se não bem estudado.

PS* na próxima postagem trarei imagens do encontro, os estudantes ainda estarão em processo e alguns trabalhos finalizados. :)

sábado, 29 de setembro de 2012

Ana Cláudia - Coronel Pilar

"Dedico aquela que, sem mesmo eu haver conhecido,
sei que me amou.
Foi por ela que escrevi esta obra,
por ela e pela minha imaginação"

Essa foi a dedicatória do livro construído por um grupo a partir da proposta Criações Fantásticas. Não tem como eu expressar minha imensa satisfação ao receber o trabalho pronto e ler toda a história, tão fantástica e criativa, superando qualquer expectativa minha. Dizer que to feliz pode não parecer politicamente correto, pois acho que a docência passa longe desses julgamentos pessoais do professor... Mas confesso.... Feliz.. Feliz.... To louca pra ver a banda, o filme e a obra fantásticas... que venham os próximos grupos!!!!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Continuando de onde paramos...

Na aula de ontem, que foi no pátio da escola, pois estava um dia lindo, apesar do vento que nos "enroscou" um pouco com o material... finalmente, para a alegria de alguns estudantes usamos as tintas! E como sugerido pelo Maurício e pela Marilda, retomei o painel de relações, apesar desse tempo sem aulas... que irá se estender para a próxima semana, quando os estudantes farão uma pequena viagem com a professora de geografia. Sugeri a eles que aproveitem bastante e que tirem muitas fotos...
E bueno, a aula de ontem foi muito legal e divertida. A turma estava menor, mas muito mais entrosada. Alguns deles que me pareciam não terem um "bom relacionamento" se mostraram satisfeitos uns com os outros, trocando memórias, com risos até sobre os pequenos "acidentes" de percurso...enfim, uma moça lembrou, no começo da aula, sobre o ano anterior, quando foi minha aluna no segundo ano e fizemos uma atividade semelhante: "O ano passado isso foi muito legal de fazer!" E a ideia era essa, mais solta, livre, como eles queriam, afinal a avaliação com notas já havia sido feita...e uma pena foi o pouco tempo, mas valeu! A experiência de mexer com tintas é sempre uma delícia!








 
 
Além disso, como no blog e no encontro de ontem foi mencionado o vídeo sobre " as ilhas", que acho bem legal também, lembrei de um texto de mais de 10 anos atrás, mas acho que tá valendo...somos todos uma ilha... ;)

 
.Gli.

Mauricio - 18º aula - T:82 - Érico Veríssimo (28/09/2012)

Espaços... Quais são e como os vemos...
Este território me é familiar... mas, onde é que está a pracinha que ficava ali? Para onde nos encontramos, e como nos encontramos em varios momentos?
Diários de aula e pedagógicos... visualidades qeu nos fazem pensar sobre aquilo que nos é problema, mas problema para quem?

Seja em reunião ou na Escola e ou comigo mesmo, estes são espaços e se fazem território no qual me fazem duelar comigo mesmo e o qual vou me construindo junto a estes...

Reunião PIBID

Sala Professores (Escola Érico Verissimo)

Sala de Artes (Escola Érico Verissimo)



Os deixo com uma visualidade... O filme O Mundo Imaginário de Dr. Parnassus: http://www.youtube.com/watch?v=AWDWhwF-8XA 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Carin, Coronel Pilar - T:112


Bom, passado algumas aulas, e o choque do conselho de classe (existem quantas turmas dentro de uma turma?), estamos trabalhando com a proposta de pensarmos a luz na arte contemporânea e na arquitetura, foi muito bom apresentar algumas obras dos artistas Christian Boltanski, Kumi Yamashita, Lourdes de Castro, Tim Noble e Sue Webster (adoraram o suporte de materiais recicláveis) e Gordon Matta-Clark. Já a parte histórica não lhes interessou muito, mas pode ter sido pela manhã complicada na escola, nas próximas aulas irei trabalhar com imagens da arquitetura de Santa Maria (o que deu mais certo, por ser mais próximo deles). Na próxima aula também verei, por escrito, as possibilidades de realizarmos algum trabalho a partir do conceito da luz, talvez no tridimensional, na arquitetura, no papel..
Abaixo alguns vídeos retirados do youtube que utilizei fragmentos para apresentar alguns artistas.

Produzido por Peter Eszenyi sobre a obra de Kumi Yamashita

Produzido por Manuel Pires em 1970 sobre a obra de Lourdes de Castro.

Sobre a obra de Tim Noble e Sue Webster no Museu Britânico.

Sobre a obra de Gordon Matta-Clark.



**Como o pessoal tem relacionando vários filmes e curtas para a prática didática, o que é muito rico, outro dia revi um clássico do cinema – A História sem Fim, e o repensei com outro olhar. Conta a história de Bastian que foge das aulas e dos problemas do dia-dia para mergulhar nos livros, que espaços podemos aprender e com que sentidos? (ver, ouvir, tocar, cheirar, afinal todos), um mundo fantástico, proibido, onde a criança é uma heroína para acabar com o monstro Nada! Esse monstro ainda anda por aí.

Voltando ao blog... por Karina

volto ao blog, com uma imagem da última aula com minha turma semestre passado...
"Não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos." Anais Nin

Sobre minhas últimas aulas, estamos selecionando características de nossa sociedade, escolhendo a partir de quais delas vamos trabalhar nesse semestre. Semana passada não tivemos aula e então não finalizamos as escolhas. Amanhã retomaremos a esta atividade. 

Karina

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Jean Oliver

Mais uma segunda-feira sem aula, fui, esperei, mas acabou não acontecendo.
Então, posto este curioso vídeo, em que é feito diversas presentações de obras, talvez sirva para alguém...

Relato 6 - Luciana


Bom, a aula de hoje foi para terminar o trabalho que iniciamos na aula passada. Cada estudante criou um roteiro com a temática "eleições 2012", e o transformou em HQ. Acho que vou pedir para quem não foi na aula hoje (6 pessoas) para fazer esta atividade em casa e me entregar na outra aula, pois é uma das práticas avaliativas.


  

 Hoje foi difícil por causa do calor na sala. Estamos sem forro, sem energia e sem cortinas - por causa da reforma.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Ana Cláudia

A Testemunha Ocular do Crime - Agatha Christie (1957)

Para finalizar o exercício do fantástico, pensei em como sair um pouco do  cliche de livros que tem como tema o mesmo... e pensar qual leitura me proporcionou uma 'viagem fantasiosa'... E escolhi esse, o primeiro livro que li da escritora Agatha Christie, um romance policial. O mais incrivel dessa história é que todo o tempo nos faz pensar em como agiriamos, o que fariamos e de quem suspeitariamos... Um mergulho que acaba em dias, pois a curiosidade é tanta que não tem como parar de ler...

Agora estou nervosa para saber o que meus alunos criaram de tão fantástico... Semana que vem... semana que vem....

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Retratos - Rafael Aranha

Após o encontro em que os estudantes discutiram sobre os padrões estéticos do seu contexto, onde foi quase unânime a opinião de que as mulheres buscam o "peitão e bundão"; levei a eles uma matéria disponibilizada pela editora abril, a qual trata de uma forma bem humorada sobre as formas de comportar o corpo em outras culturas (http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-paises-tem-os-padroes-de-beleza-mais-estranhos). Em conjunto do texto, mostrei imagens dos padrões citados na reportagem, o que resultou em questionamentos sobre as pessoas de outras culturas mutilarem-se e maltratarem seus corpos para ficarem atraentes (dentro daquele contexto, claro).
No encontro seguinte (o último até então), trabalhamos com a proposta de retrato. Vimos que através de certas características físicas conseguimos perceber a qual contexto pertence determinado indivíduo. Os estudantes buscaram criar um retrato a partir das suas características que os enquadram no contexto onde vivem.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

MARA PRISCILA>>>ÉRICO VERÍSSIMO
Na aula do dia 12/9, eu tinha como objetivos  finalizar a pintura da calçada, que está inacabada, e comentar sobre a atividade com os estudantes.  Como choveu a pintura não rolou, a conversa foi bem interessante. Passei p/  turma algumas perguntas sobre a pintura na calçada, sobre o que eles entenderam por grafite, coisas assim.
Fiquei feliz por todos terem respondido de forma mais espontânea  sem cópias, me surpreendi com algumas respostas em especial duas:
_Paola- “Como você entendeu a arte hoje?” Eu entendi que arte não se baseia em desenhos mas também em palavras.
_ Pedro-“O que mudou em fazer uma atividade fora da sala de aula?” Nada.
Essas respostas serão utilizadas na avaliação dos meus planos, os estudantes estão pensando sobre o que estão fazendo e estão tendo atitudes, tanto p/ elogiar como criticar. Enquanto p/ alguns o trabalho fora da sala de aula, foi ótimo, um até respondeu que perdeu a timidez, o “nada” p/ mim foi muito importante e significativo. O Pedro é um ótimo aluno, participa de tudo, por isso eu sei que ele não respondeu por birra, mas atitude de dizer que algo não significou nada.
Ainda não consegui terminar a calçada, e nessa quarta Tbm não vai ser possível, em razão do conselho de classe. Para responder o que alguns me perguntaram: A pintura do muro da escola já estava, e eu usei tinta guache com cola branca p/ pintar a calçada.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Jean Oliver - Encontro 06 - retomando...

Em continuidade ao trabalho realizado em torno da imagem (tatoo), cada educando recebeu seus escritos, onde  foi inserida uma uma pequena intervenção,esta de forma escrita, relacionando as colocações individuais de cada participante, com isso, surgiram mais questões para serem pensadas...




Assistimos este vídeo, com o intuito de pensarmos em torno das questões levantadas pela turma, em encontro com aos meus acrescimos, vimos a terminamos o encontro com a questão:

Se fosse possível ter uma borracha capaz de apagar/modificar algo em "nós", o que fariamos?
(qual seria a modificação)?

Relato 5 - Luciana (Coronel Pilar)

Hoje eu mostrei para eles um ppt com algumas obras de Roy Lichtenstein que contém semelhanças com as HQ, e a última parte do estudo de construção de HQ (onomatopeias e balões). Conversamos sobre a relação da Pop Art com a HQ. O ppt também mostrava um resumo da construção em HQ que vimos até agora. Por fim, a prática do dia: criar uma HQ com a temática "eleições".

Essa prática vai levar algumas aulas. Na semana passada construímos personagens, que servirão para a elaboração desta HQ. Estamos discutindo esta temática durante todo esse mês de setembro.

*******
Vou deixar o link do slideshare, pois tentei colocar o ppt aqui umas 200 vezes, e não deu certo:
http://www.slideshare.net/slideblogg/pop-art-14362655

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Mauricio - 17º aula - T:82 - Érico Veríssimo (14/09/2012)

Problemáticas... em relação a arte pública... pois as intervenções estarão no espaço comum da escola e para o público que ali frequenta... aquilo será uma intervenção, que como disse um aluno hoje, "as pessoas passam por ali mas podem nem ver o que está na sua frente, nas paredes...".
Mas e será que necessita que todo mundo veja? e se ver precisa gostar ou entende-lá?

Isto ocorreu após problematização a partir do video de registro da intervenção de 2010, com a turma 82 do Coronel Pilar a qual eu auxiliei no registro desta.
http://www.youtube.com/watch?v=5aRiQh-E-7c

E discutimos sobre o video Arte Pública... realizado em 2010 para o seminário do PIBID da UFSM.

Segundo período foi só fechar os olhos e ouvir... sentir das ondas... que banham nossos ouvidos com melodias... ihhh
Semana farroupilha... mais um break e retomamos somente no dia 28...

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

"É necessário sair da Ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós" (José Saramago)

Olá pessoal!
Farei um breve apanhado do que viemos trabalhando...
No mês de agosto demos continuidade à proposta das narrativas fotográficas da rua (aquelas em que saímos pela Gare, Rio Branco e Praça Saldanha Marinho, realizada no final do semestre passado). No primeiro encontro do mês fizemos uma avaliação das aulas, discutimos sobre isso no segundo encontro levantando algumas questões como as ausências e falta de comprometimento com as propostas (isso surgiu dos próprios estudantes).
Bueno!! Os dois encontros seguintes, como não conseguimos a sala de informática para trabalharmos com as fotografias, trabalhei com um video " A Ilha" (o qual posto aqui no blog para quem interessar). Já que as fotografias foram feitas nas ruas da cidade, pensei que o video (que se refere ao esse tema) viesse contribuir para pensarmos a nossa cidade...em fim...para fazer uma relação com os trabalhos realizados até agora.

Então a partir do video dialogamos e também fizemos uma proposta escrita (cada estudantes escrevia brevemente como vê sua cidade, ou seu bairro, etc...e em seguida lançava uma questão para pensar sua própria opinião. Essa questão seria respondida por outro colega e que também emitiria sua opinião sobre o assunto e consequentemente levantaria outra pergunta...e assim sucessivamente). Foi uma maneira que encontrei de que eles mesmos pudessem problematizar suas questões.

No último encontro deste mês conseguimos a sala de informática, porém foi praticamente impossível trabalhar nos computadores: Nem todos funcionavam, não havia mouse, e quando havia funcionavam muito mal. Visto a situação conturbada em trabalhar com essa ferramenta, decidi abortar a missão de editarmos as imagens pela "tecnologia moderna". Levarei as cópias das fotos que fizeram, para que trabalhemos nelas manualmente, digamos que será uma edição contemporânea rsrs...poderão misturar tintas, canetas, lápis, cola, colagens...Reunirei os trabalhos para scanear e imprimi-las em papel transfer para então aplicarmos em tecido e realizarmos nossa exposição "Varal Narrativo".

Por enquanto é isso galera!
Uma novidade é que consegui trocar meu horário de quarta para sexta-feira (último perído: 11:15). fiquei bem faceira..hehe..então nessa primeira semana de setembro não tivemos encontro devido ao feriado. Amanhã retorno ao encontro com a turma, já com as fotografias para trabalharmos.

Até mais!
Abraços!!
Luise



Sobre o curta: A Ilha

Conta a história de Edu, um rapaz que fica ilhado em uma grande metrópole. O filme aborda de maneira humorada os problemas e dificuldades de se viver em uma cidade grande, na qual as aparências enganam e o simples ato de se atrever a atravessar a rua, pode ser um problema.





quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ana Cláudia -


Coraline e O Mundo Secreto (2009)

Continuando o exercício sobre o fantástico, essa semana trago um filme que julgo ser uma verdadeira viagem ao mundo imaginário... Coraline...

Será que o mundo que julgamos ser prefeito existe somente em nossos sonhos? Como poderia ser real? E o que esse mundo revela de nós, afinal?

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Jean Oliver - A Viagem

 
Queridos companheiros de jornada, como estas 2 últimas semanas estive sem aulas, devido a reformas na escola, posto a vocês este trailer do filme "A Viagem", um lançamento que promete muito e talvez possa ajudar a todos nós, claro que pensando mais em quem trabalha com narrativas, vale dar uma olhada....






 
"nossas vidas e escolhas, cada encontro sugere uma nova direção possível"
 

Relato - Carin



Estou trabalhando com uma turma 112 de primeiro ano do ensino médio no Colégio Coronel Pilar, nas primeiras aulas conversamos sobre arte, conceitos e linguagens, e cultura, como influência nossa vida e pode ser fonte de reflexões em sala de aula. Em um primeiro momento os estudantes se mostraram muito interessados, comentando os temas e participando das aulas, mas ao trabalhar com três textos impressos (http://www.educared.org/educa/index.cfm?pg=oassuntoe.interna&id_tema=16&id_subtema=1)  a reação não foi positiva, muitos acharam cansativo e não se interessaram muito em participar, talvez por trabalharmos em grupos propondo que construíssem uma síntese em casa. Na aula seguinte ao conversarmos sobre os textos, estes já não existiam, com exceção de alguns, e acabou sendo mais uma explanação minha, com pouca participação dos estudantes, talvez em uma próxima aula ao trabalhar com textos a abordagem deva se dar de outra forma, mais dinâmica e que aconteça em sala de aula.
Fiquei muito feliz com um texto entregue por um dos grupos, com uma boa síntese do que conversamos em aula.
"Houve uma revolução muito grande na arte ao passar dos anos. Nos dias de hoje existem várias formas criativas possiveis de fazer, criar arte. Cultura é algo que todo lugar deve ter. A cultura revela muitas características do lugar. Um país pode ter cultura diferente de outro e as cidades também. Todo lugar precisa ter cultura, algo que o marque, que mostre o que há de bom. Hoje em dia a arte ainda tem seu valor, mas não é a mesma de antigamente. O destaque na arte hoje é grafite, formas de expressão através da arte." Matheus Dutra, Matheus Bittencourt e Eduardo.
Percebo que a turma se cansa muito facilmente das propostas, com o texto e também na aula seguinte, com a proposta de produção de uma visualidade a partir da questão que surgiu com a discussão dos textos, "se a arte é intrepretação do mundo, qual é a sua?", em um primeiro momento os estudantes estavam muito entusiasmados com a realização do trabalho prático, um pedido deles, mas que por ser um processo longo que levou cerca de três aulas, nas últimas aulas eles já se mostravam desinteressados e agitados. Cada turma tem seus dias mais agitados ou não, e acho que pode ser bem melhor se eles estiverem participativos, mas talvez nas próximas aulas eu tenha que propor trabalhos mais dinâmicos e ágeis, que deem conta das necessidades da turma, para que os estudantes estejam envolvidos com as propostas das aulas.
Algumas fotos da turma trabalhando com o jornal.





Mara Priscila - Turma 71

MARA PRISCILA >> ERICO VERÍSSIMO

Aula do dia 05/9/2012

Essa aula foi muito especial,  não foi a "sacudida" que eu queria, os estudantes se mostraram um pouco tímidos, porém teve resultados reveladores.
Ex: 1-Minha turma tem problema de indisciplina, mas, nenhum estudante (mesmo pelo lado de fora da escola) saiu sem permissão ou tiveram qualquer atitude indisciplinar.
2- A personalidade de cada um ficou bem visivel tantos nos desenhos como na forma de executar;
3- A autoestima dos estudantes se elevou muito perante outros colegas da escola.

Tenho que tentar usar isso a meu favor e a favor deles na próxima aula rere.....
Estou feliz com minha turma, mas isso aumenta minha responsabilidade. Na próxima aula será a finalização do trabalho e logo será feito um diáogo sobre o mesmo.








Relato 4 - Luciana (Coronel Pilar)

Na aula anterior discutimos sobre a temática "política" a partir das tirinhas do Luis Fernando Veríssimo, "As Cobras".

Hoje, eu trouxe para a sala as falas do LFV, revelando que criou "As Cobras", por não saber desenhar. Como eu já ouvi, no primeiro dia de aula, a famosa frase: "não sei desenhar", pensei em aproveitar esta deixa para explorar o desenho com eles.
Pedi que trouxessem materiais para desenho e colagem. Cada estudante criou 5 personagens (que serão usados em uma HQ na próxima aula). Eles também exploraram as características de um dos personagens, redesenhando-o com a face triste, alegre, medrosa, assustada, etc.


domingo, 9 de setembro de 2012

As Vênus - Rafael Aranha

Acredito que meu primeiro passo, meu primeiro desafio, se deu em conquistar a turma, conhecê-los para que as cenas relatadas pelas colegas e pelas observadas por mim em um primeiro momento não se repetissem. Já pensou que loucura?
Contudo/porém/entretanto, as coisas estão se encaminhando melhor do que o esperado, as aulas fluem (de maneira estranha, mas fluem) e os estudantes não apresentam mais algum tipo de resistência às propostas.


 

Como meu projeto gira em torno de problemáticas com relação aos padrões de beleza na sociedade e de que forma podemos discutir tal temática através de imagens e produção artística dos estudantes, levei aos estudantes imagens de algumas Vênus pré-históricas, explanando sobre sua função naquele período. Enquanto isso os estudantes iam argumentando sobre as formas das estatuetas.
O curioso, é que os jovens desta turma se envolvem com o que está sendo mostrado e discutem... entre si. A turma se divide em quatro grupos e tais grupos não se relacionam, os estudantes só conversam e trabalham com os colegas de seu grupo.
Durante os diálogos gerados pelos próprios estudantes sobre o corpo das mulheres representados nas estatuetas, os dividi em quatro grupos (nada de novo, já que esses quatro grupos já estão basicamente divididos como relatado antes), sugeri que pensassem na forma em que as pessoas de seu cotidiano se comportam, como se vestem, que forma física possuem ou buscam. A proposta plástica se deu na construção de um pequeno painel (um por grupo) onde os estudantes pintaram, desenharam, colaram, bordaram, etc. o corpo da mulher do seu cotidiano.














A questão era: se supomos que as Vênus pré-históricas representaram a mulher como possíveis deusas ou simbolo de fertilidade através das estatuetas mostradas, como o corpo da mulher é representado hoje no nosso cotidiano? Ao mesmo tempo, a minha questão é: foi possível utilizar o corpo das estatuetas e o que representavam como meio de discutir o corpo na contemporaneidade? A primeira vista acredito que sim, mas percebo que há algo de errado nisso tudo embora não consiga decifrar o que é.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Ana Cláudia - Coronel Pilar.

Crash Boom Bang - Roxette


Bom, lá vou eu, então, fazer o exercício que eu mesma propus para a turma com o trabalho Criações Fantásticas a partir de uma música, de um filme, de uma obra e de um livro... Já que semana passada postei aqui uma obra do artista fantástico Rob Gonsalves, hoje escolhi uma banda que, pelo conjunto música mais video clipe possa lembrar algo mais fantasioso... Já sei que nas próximas duas semanas não terei aula... (conselho de classe e feriado do dia 20 de set.) Então assim consigo acabar... quem sabe essa proposta aqui pelo blog também... (Na esperança remota que meus alunos, mesmo longe das aulas de artes, também continuem esse trabalho).

Bom Feriado a todos!!!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

(Re) voltando...

Na aula do dia 30/08 continuamos as problematizações relacionadas à pesquisa e construção do painel. Nosso objetivo era o trabalho em conjunto e as relações possíveis...
No início os estudantes se mostraram tímidos com a proposta e até "boiando", como bem disse uma moça. Estávamos todos boiando mesmo. O desafio era não se afogar...e foi bem interessante. Logo a maioria deles entrou em sintonia, colaborando uns com os outros e envolvidos na proposta.
Avalio como uma aula bem proveitosa e possibilitadora de outras abordagens e temas, pois tive a oportunidade de dialogar individualmente em alguns momentos e com o grupo em outros momentos e até de observá-los...
 

 
Algumas meninas ajudaram a guardar o material depois do sinal. Foi cansativo, mas valeu...;)
 
Hoje,infelizmente não houve aula. Uma pena, pois utilizaríamos outros materiais no painel.
Ainda não sei como ou se daremos continuação, afinal, teremos aula só no dia 27...
 
E para contribuir com o encontro Pibid, trago um dos muitos trechos que me inspiraram tanto nos tantos descaminhos e ainda interessam demasiadamente em Clarice Lispector:
 
 
 
"----------------- estou procurando, estou procurando. Estou tentando entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. Não confio no que me aconteceu. Aconteceu-me alguma coisa que eu, pelo fato de não a saber como viver, vivi uma outra? A isso quereria chamar desorganização, e teria a segurança de me aventurar, porque saberia depois para onde voltar: para a organização anterior. A isso prefiro chamar desorganização pois não quero me confirmar no que vivi - na confirmação de mim eu perderia o mundo como eu o tinha, e sei que não tenho capacidade para outro.



Se eu me confirmar e me considerar verdadeira, estarei perdida porque não saberei onde engastar meu novo modo de ser - se eu for adiante nas minhas visões fragmentárias, o mundo inteiro terá que se transformar para eu caber nele.


Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais. Não me é necessária, assim como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então me impossibilitava de andar mas que fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi. E voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Voltei a ter o que nunca tive: apenas as duas pernas. Sei que somente com duas pernas é que posso caminhar. Mas a ausência inútil da terceira me faz falta e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontrável por mim mesma, e sem sequer precisar me procurar.

 
Estou desorganizada porque perdi o que não precisava? Nesta minha nova covardia - a covardia é o que de mais novo já me aconteceu, é a minha maior aventura, essa minha covardia é um campo tão amplo que só a grande coragem me leva a aceitá-la -, na minha nova covardia, que é como acordar de manhã na casa de um estrangeiro, não sei se terei coragem de simplesmente ir. É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo. Até agora achar-me era já ter uma idéia de pessoa e nela me engastar: nessa pessoa organizada eu me encarnava, e nem mesmo sentia o grande esforço de construção que era viver. A idéia que eu fazia de pessoa vinha de minha terceira perna, daquela que me plantava no chão. Mas e agora? estarei mais livre?

 
Não. Sei que ainda não estou sentindo livremente, que de novo penso porque tenho por objetivo achar - e que por segurança chamarei de achar o momento em que encontrar um meio de saída. Por que não tenho coragem de apenas achar um meio de entrada? Oh, sei que entrei, sim. Mas assustei-me porque não sei para onde dá essa entrada. E nunca antes eu me havia deixado levar, a menos que soubesse para o quê.


Ontem, no entanto, perdi durante horas e horas a minha montagem humana. Se tiver coragem, eu me deixarei continuar perdida. Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.


Como é  que se explica que o meu maior medo seja exatamente em relação: a ser? e no entanto não há outro caminho. Como se explica que o meu maior medo seja exatamente o de ir vivendo o que for sendo? como é que se explica que eu não tolere ver, só porque a vida não é o que eu pensava e sim outra como se antes eu tivesse sabido o que era! Por que é que ver é uma tal desorganização?

 
 
E uma desilusão. Mas desilusão de quê? se, sem ao menos sentir, eu mal devia estar tolerando minha organização apenas construída? Talvez desilusão seja o medo de não pertencer mais a um sistema. No entanto se deveria dizer assim: ele está muito feliz porque finalmente foi desiludido. O que eu era antes não me era bom. Mas era desse não-bom que eu havia organizado o melhor: a esperança. De meu próprio mal eu havia criado um bem futuro. O medo agora é que meu novo modo não faça sentido? Mas por que não me deixo guiar pelo que for acontecendo? Terei que correr o sagrado risco do acaso. E substituirei o destino pela probabilidade."

(LISPECTOR, Clarice; A Paixão Segundo G.H., 1974, RJ: Pág. 07 a 10)

http://catracalivre.folha.uol.com.br/wp-content/uploads/2010/08/apaixaosegundogh.pdf




terça-feira, 4 de setembro de 2012

Jean Oliver - Invenção

 
Pensando no texto trabalhado na última semana, e no material sobre Invenção (Kastrup) que pesquiso e que logo iremos trabalhar no grupo a seguir, relaciono este vídeo.......
 
 
 
 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Relato 3 - Luciana (Coronel Pilar)

Na aula de hoje, 03 de setembro de 2012, desenvolvi um planejamento para falar sobre as eleições e sobre a construção dos personagens das HQ.
No início da aula, a professora de espanhol da turma, pediu que eu cedesse os primeiros 20 min de aula, para que a turma realizasse uma avaliação, que deveria ter sido feita na sexta passada. Eles fizeram o teste, recolhi as provas  e pedi para que relembrassem o que havíamos feito na semana passada. Muitos falaram, e retomamos, oralmente, como são feitos os roteiros de HQ. Avisei que vamos retomar o roteiro que fizemos na semana passada em outra aula, quando eles desenvolverão os quadrinhos.

Na sequência, comecei a falar sobre os jingles políticos que estão em toda parte pela cidade. Perguntei se eles já se pegaram cantando alguma dessas canções. Todos da turma expressaram as suas opiniões sobre os jingles, que foi unanimemente negativa. Falaram que os detestam, assim como os cartazes, "santinhos" e demais materiais publicitários. Perguntei se eles leem esses materiais, já que a maioria falou que influência o voto dos pais em casa. Eles, no geral, não leem e nem assistem o horário eleitoral. A partir de um relato de um aluno, que foi cumprimentado por uma candidata, perguntei se alguém já havia passado por uma situação parecida. Muitos relataram que receberam atenção de candidatos gratuitamente na rua. E me surpreendi com o relato de um aluno, que disse ter sido abordado por um candidato que pediu seu número de telefone, e falou que ia convidá-lo para uma festa, e que era para ele levar os amigos também!

Dividimos a turma em 6 grupos, e distribuí tirinhas do Luis Fernando Veríssimo "As Cobras". Cada grupo lia a tirinha e passava para o grupo do lado, até que todos haviam feito a leitura das 8 tiras. Eu pensava que seria uma leitura fácil, mas a maioria da turma não tinha vocabulário necessário para entender as falas dos personagens. Muitos reclamaram que não entenderam as tiras, ou as acharam "sem graça nenhuma". Dessa forma, li, coletivamente, cada uma das tirinhas, explicando o vocabulário necessário.

Recomeçamos a discussão sobre as campanhas políticas a partir da temática das tiras. Como eles disseram que ficam a parte das propostas dos candidatos, mas mesmo assim, opinam em casa, pedi que pensassem sobre como as eleições fazem parte da vida de cada um. Entreguei uma pergunta diferente para cada grupo refletir e elaborar uma resposta conjunta. Depois, assim como foi feito com as tiras, cada grupo passava a sua folha para o grupo do lado, que refletia sobre a pergunta e resposta contida na folha e elaborava uma opinião conjunta para o tópico.
Neste exercício eles falaram que o horário eleitoral, apesar de chato, é importante para conhecer os candidatos. A maioria da turma relatou que não conversa em casa sobre política, apenas "manda" seus responsáveis votar no candidato de sua preferência, e no geral, não os agrada jingles e demais propagandas. Se eles fossem candidatos e tivessem que realizar propostas, a maioria iria "arrumar alguma coisa" no seu próprio bairro, como saneamento básico, calçamento das ruas, etc.

Pedi que levem materiais para construção plástica na próxima aula (tesoura, cola, revistas e papéis para recortar, lápis de cor, giz de cera... o que tiverem em casa). Continuarei a sequência deste plano de aula na semana que vem, onde discutiremos sobre  as intenções de LFV ao criar "As Cobras", e como são desenvolvidos os personagens de HQ.

domingo, 2 de setembro de 2012

Ana Cláudia - Coronel Pilar

Doll's Dreamhouse - Rob Gonsalves

Enfim, chegou o Fantástico... Vejo uma mudança dos alunos diante das novas propostas e do novo conteúdo, imagens e artistas apresentados em aula. Já começado o trabalho em grupos sobre a criação da Banda Fantástica, sobre o Filme Fantástico, a Obra Fantástica e o Livro Fantástico, vejo um envolvimento muito maior deles, de modo geral, com a aula de artes. E com certeza reflete na minha postura em sala de aula, não só justificando meu 'novo animo' pelo gosto (e muito gosto) pelo estilo do fantástico, mas vejo que a turma está construindo de forma produtiva esse trabalho em grupo. Sendo essa a primeira vez que trabalho em grupo com a 313, estamos ainda no começo e espero muito que as próximas aulas sejam tão boas quanto essas últimas.

Aos poucos, vou montando com a turma essa pequena casinha de bonecas, que é uma parte importante da construção da minha formação.

sábado, 1 de setembro de 2012

Relatório Aula 2 - Luciana

Dia: 27/08/12

Nesta aula eu planejei trabalhar com duas tirinhas do Calvin e Haroldo, de Bill Watterson. Falei, brevemente, sobre o criador das tirinhas, os personagens, quanto tempo elas foram produzidas (1985-1995) e que até hoje são publicadas, inclusive no Brasil.
Distribuí as HQ e pedi que um aluno lesse o primeiro balão, em seguida vários outros se voluntariaram, e assim, cada um leu um balãozinho. Após a leitura, começamos a discutir a temática das tirinhas: televisão.
Os estudantes responderam perguntas sobre a importância da TV em suas vidas, se já deixaram de fazer outras atividades para assistir TV, quais os programas que mais assistiam, quais os objetivos deles ao assistirem TV,  se já refletiram sobre porque os programas são criados, entre outras.
Me surpreendi com as respostas, pois eles assistem vários tipos de programas, e cada aluno tem suas preferências. Não houve uma programação unânime citada na turma, mas todos vêem muita TV diariamente. Alguns assistem documentários, enquanto outros preferem tele-jornais e novelas.
A maioria deles não havia pensado que os programas de TV podem ter intensões maiores que o entretenimento. Dessa forma, discutimos sobre as propagandas que passam durante os programas e o que elas têm a ver com a programação.
Depois da discussão, conversamos sobre como são feitos os roteiros das HQ. Como exemplo estudamos um roteiro das tirinhas de Calvin e Haroldo. Em seguida cada aluno criou um roteiro próprio, com a temática da discussão. Esses roteiros serão reaproveitados mais tarde, quando iniciarmos a construção das HQ da turma.