segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Jean Oliver - encontro 29/10


Mais um encontro, uma programação, pena que a sala de informática não ajudou, mas essa foi à oportunidade de uma pequena avaliação das aulas. É sempre bom saber como tudo está ocorrendo aos olhos da turma.

 

Pelos resultados das perguntas, tudo está ocorrendo bem, estão gostando da metodologia de nossos encontros. A surpresa foi um educando reclamando da aula, pois estaria muito discursiva. Algo que me surpreendeu. De certo modo me incomodou. Levando a reflexão do que foi trabalhado e dos métodos empregados.

 
Com isso percebi, no entremeio, as relações que fui estabelecendo sobre a colocação do educando, e com isso, percebi que o que me incomodou na verdade, foi a diferente resposta, algo que me tirou do eixo de um modo bom, levando a uma reflexão e com isso um amadurecimento.

 

Priscila 29/10


Fotos:


Priscila 01, 08 e 22 de outubro


Bom resolvi fazer videos comentando sobre as aulas no Pilar.


Foto do dia 22/10

Relato 10 - Luciana (Coronel Pilar)

Na aula de hoje estava programada a continuação da pesquisa bibliográfica na informática, mas a escola ficou sem internet. Então, com o aviso prévio da prof. Maria Tereza, eu adiantei a aula de elaboração da capa do portfólio para hoje. Levei os materiais de pintura que a Maria Tereza emprestou, e deixei que sentassem em grupinhos para dividi-lo.
Semana passada, muitos estudantes pediram desenho livre na sua avaliação da aula. Portanto, deixei livre o trabalho de hoje. Percebi que não era isso que eles queriam, pois vários me perguntaram "o que eu desenho?". Sugeri que criassem uma capa que tivesse a ver com as HQ elaboradas anteriormente, ou que falasse um pouco da sua personalidade.
Notei que eles só pedem esse tipo de atividade, porque não tem mais nada para sugerir, não que eles realmente amem. Foi o que senti hoje.


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Nairaci e Carina

Trabalho em grupo: Valorizando a diversidade




Estamos satisfeitas com empenho dos grupos, já sinto saudades dessa turma, penso que a parceria com a Naira possibilitou a criação dos vídeos com o tema diversidade, a utilização do que vimos antes falando de um tema que se faz presente e com muita força no cotidiano dos educandos. 

Relato 2 - Luciana (Padre Caetano)

Na aula de hoje discutimos a diferenciação entre grafite e pichação, a partir da leitura do texto de Ana Lucchi. Fiz uma seleção de partes do texto, peguei trechos que sugerissem problematizações com a turma. Também levei a lei Nº 9.605, Art. 65 - que é a usada contra os pichadores - para refletirmos.

Gostei da intensa participação dos estudantes com a temática. Espero que continuem assim.


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Pichação ou grafite? Tire suas dúvidas e conheça um pouquinho dessa história, por Ana Lucchi.

Disponível em <http://www.almanaquedoadolescente.com.br/2009/04/01/ pichacao-ou-grafite-tire-suas-duvidas-e-conheca-um-pouquinho-dessa-historia/>

Pichação é escrever em muros, paredes e postes, através de palavras cifradas, que juntas formam um alfabeto excêntrico e pouco legível, em geral evidenciam habilidade em escrever esses símbolos, mas sem preocupação plástica e está associada a vandalismo e marginalidade, não há como negar.
A pichação também é utilizada para demarcação de territórios entre grupos.
Na Idade Média, padres pichavam os muros de conventos rivais no intuito de expor sua ideologia, criticar doutrinas contrárias às suas ou mesmo difamar governantes.
Em outubro de 2008, uma jovem foi presa, por pichar as paredes internas do 2º piso do prédio da Bienal Internacional de Arte de São Paulo. A jovem, de 23 anos, ficou presa por mais de 50 dias.

Em geral, a convivência entre grafiteiros e pichadores é pacífica. Muitos grafiteiros foram pichadores no passado, e os pichadores não interferem sobre paredes grafitadas.
O grafite traz suas raízes na Roma antiga, lá os cidadãos também escreviam em muros e nas suas próprias casas em forma de manifesto e também de protesto.
Numa leitura mais contemporânea, aparece associado à cultura hip hop e ao break, das gangues e guetos de Nova York.
Em São Paulo, aparece no final da década de 70. Hoje em dia os grafites brasileiros são reconhecidos entre os melhores do mundo.
Dentre os grafiteiros, talvez o mais célebre seja Jean-Michel Basquiat, que, no final dos anos 1970, despertou a atenção da imprensa novaiorquina, sobretudo pelas mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios abandonados de Manhattan. Basquiat ganhou o rótulo de neo-expressionista e foi reconhecido como um dos mais significativos artistas do final do século XX.
O grafite, assim como a pichação, reflete a realidade das ruas.

terça-feira, 23 de outubro de 2012


Contribuições sobre o texto do Silvio Gallo
O que este texto me possibilita pensar sobre a docência?

Marilda Oliveira de Oliveira
O que este texto me possibilita pensar sobre a docência? Pois, que é importante ouvir e sentir mais o outro. Não pretender impor a minha vontade, o meu desejo como o mais correto, o mais adequado e o mais funcional. No lugar de querer ensinar o outro aquilo que eu sei, tenho feito exercícios de pensar o que eu posso aprender com meus grupos. Tenho falado menos e pensado mais. Esta atitude um tanto egoísta tem me movimentado por outros caminhos. “Nunca se sabe de antemão como alguém vai aprender – que amores tornam alguém bom em latim, por meio de que encontros se é filósofo, em que dicionários se aprende a pensar”. (DELEUZE, 2006, p.237).

Luciana Estivalett
Ser consciente das fases que o outro passa, pode ajudar o processo da educação. Assim, não é necessária a "subjugação" e nem a mera "tolerância" do outro, pois a compreensão mútua ocorrerá naturalmente.

Marli Simionato
A partir da questão elaborada pela professora Marilda “O que o texto nos possibilita pensar sobre a docência?” que teve como referência o texto de Sílvio Gallo“Eu, o outro e tantos outros: educação, alteridade e filosofia da diferença”, gostaria de compartilhar o vídeo da entrevista que Gilles Deleuze concedeu a Claire Parnet entre 1988-1989. Para este diálogo trago a letra “P de professor” http://www.youtube.com/watch?v=hQ6f0KClnc8, onde Deleuze aborda dois pontos que considera importantes para a concepção de aula. O primeiro ponto é que o entendimento não ocorre necessariamente no momento da aula, este pode ocorrer posteriormente. E, em segundo lugar, uma aula não tem que ser entendida totalmente, pois, “uma aula é uma espécie de matéria em movimento. Numa aula cada grupo, cada estudante pega o que lhe convém”.
Penso que estes pontos trazidos por Deleuze comungam com a ideia que Gallo aborda no texto quando diz,

podemos inventar métodos para ensinar, mas o vínculo que une o aprendizado ao ensino, de uma forma que pode ser prevista e controlada, só faz sentido no âmbito da filosofia da representação e não passa, portanto, de uma ficção. Não há métodos para aprender e não possível saber de antemão que forças se movem numa singularidade quando sua potência é aumentada pelo aprendizado.

Ainda trago, outro recorte do texto de Gallo que acredito pertinente,

Educação pelo outro, uma vez que se a educação é uma mudança de estado, se o aprendizado é a passagem do não-saber ao saber (Deleuze, 2006, p. 238), este movimento é feito pela mediação do outro, seja este outro uma singularidade (um professor ou um amigo, por exemplo) ou uma coisa qualquer (um livro, um filme, uma idéia capturada ao léu...). O momento da passagem do não-saber ao saber é um acontecimento, um momento infinitesimal que dura uma eternidade.

E, ainda
...não há métodos para aprender, é preciso abdicar da ficção pedagógica do ensino-aprendizagem. Educar significa lançar convites aos outros; mas o que cada um fará – e se fará – com estes convites, foge ao controle daquele que educa.


Mauricio R. Dotto
"O que o texto nos possibilita pensar sobre a docência"?
Citarei esta parte “Assim, o educador que planeja sua ação para os outros não tem em mente ninguém mais do que ele mesmo. Ele educa à sua semelhança, sendo o outro uma representação sua. Ele define, de antemão, o outro como o mesmo.
Voltando, uma última vez, a Sartre, na obra já extensamente citada aqui ele faz uma referência marginal à educação que é bastante interessante. Para ele, “a educação sempre trata o outro – a criança – como instrumento; isto é, objetifica o outro, o fere no âmago de seu ser, sua liberdade, na medida em que o trata como coisa” (p. 07).
E envio este link de uma animação do Jan Svankmajer de 1992 com o título “Jidlo (Food)”  http://www.youtube.com/watch?v=wvjzMuIs9lY A animação  apresenta 3 momentos, Break fast, Lunch e Dinner ... 3 refeições...  O que penso a partir delas?
Lendo o texto foi a primeira visualidade que me veio em mente... e o velho ditado, “somos o que “comemos”” ... será?           Penso que nos construímos a partir do que é digerido em relação ao que somos sensíveis há experiência, dispositivo, vivência etc.

Gliciane Schuster
A partir do texto construímos uma interpretação da abertura necessária para outras possibilidades de pensamento sobre a docência. Nesse sentido, pensar o outro difere de pensar do outro, de pensar no outro, de pensar através do outro ou de pensar sobre o outro. Pois o outro nunca será o que pensamos; do outro é apenas aquilo que ele mesmo possui; no outro estão as coisas que o outro escolheu; através do outro não vemos o outro; e sobre o outro podemos encontrar a relação pensada. Ou “pesada”, segundo os artigos, preposições e advérbios que tomamos nessa relação. Mas não é tão simples. “Todo ser queria vir a ser palavra...” Mas a palavra não é. A palavra limita. Só o ser é... Além do “ente”, da “coisa-outro” coisificada e racionalizada, somos, ser e nada, ser e tempo, ser complexo, ser sendo, e vir a ser...

Maria Tereza Vizzotto Barichello
Quando falamos em Educação, estamos falando de pessoas, o envolvimento de segmentos e maneiras de ensinar. Como diz o texto "Não há Educação sem o outro".
Tem uma música de Gabriel Pensador  “Estudo Errado".
"Eu tô aqui pra quê?
Será que é pra aprender?
Ou será que é pra aceitar, me acomodar e obedecer?
... Encarem as crianças com mais seriedade
Pois na escola é onde formamos nossa personalidade"...
 O nosso aluno merece nosso envolvimento, somos comprometidos com a Educação.

Rafael Dolinski Aranha
Uma educação para/com o outro, desenvolvida por alguém que pode ser tantos outros.
Gallo nos coloca que “educar significa lançar convites aos outros; mas o que cada um fará – e se fará – com estes convites, foge ao controle daquele que educa.” O papel do docente, podendo este ser possíveis outros, se dá em conhecer os outros para quem estamos direcionando nossos encontros? Se a cada encontro podemos vir a conhecer tantos outros, mesmo sendo estes os mesmos a quem observamos a cada encontro, pode se pensar que cabe ao educador buscar conhecer quais convites pode servir aos outros, para que seja feito um bom uso por cada um destes outros e tanto outros.

Luise Aranha
Multiplicidade e singularidade me fez pensar no meu projeto, quando utilizo Silvio Gallo (2003) para falar sobre uma educação menor. A educação menor está voltada para as multiplicidades e singularidades, se conectam e interconectam rizomaticamente gerando outras e novas multiplicidades. Assim, todo ato singular se coletiva e todo coletivo se singulariza.
Educar nessa perspectiva é compreender que somos singulares e que essa singularidade só é permitida por que somos múltiplos, como o conceito de dobra de Deleuze em que o outro está no eu e o eu está no outro, entendo assim que não pode ser unidade e o que faço do outro em mim e o que o outro faz de mim nele é particular, singular, não há como ser o mesmo. Assim, me parece a filosofia da diferença, no entanto com algumas inquietações, pois penso que há de se ter um cuidado ao falar da diferença. Como atuar na prática docente com uma filosofia da diferença sem cair num perigoso terreno de que a “diferença” pode acabar alimentando preconceitos (superioridade, inferioridade, etc...)? Assim como outro conceito que Gallo aborda (situado em Foucault) e que da mesma forma penso a respeito, é o cuidar de si – cuidar de si é cuidar do outro – (cultivar-se, construir-se) como trabalhar o cuidar de si, na docência, sem alimentarmos e reafirmarmos um individualismo narcisista – características do mundo que vivemos hoje?
E ainda, é possível percebermos de fato as singularidades existentes numa aula com uma turma de estudantes? (Se pensarmos no curto tempo que estamos com eles e na quantidade de turmas com as quais trabalharemos).

Jean Oliver

Relacionei o texto com a visualidade "Radiolab Presents Symmetry", está disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=zEQskIsHKT8

Luana Cassol
A sala de aula é o espaço de distintos saberes. O outro, a mim inquieta e me faz perceber que o aprendizado está além do que espero. Se somos livres enquanto docentes e, livres no sentido de pensar o que nos afeta em relação ao outro, não poderíamos então então inventar, criar ou recriar nossos próprios dilemas? Agora penso a docência como um processo de criação (ir e vir), um trabalho sobre mim que com certeza não faço sozinha: rabisco, desenho, rascunho. Entre, erros, acertos, borrões e conquistas, ofertamos caminhos! E o que o outro fará com ou nesses caminhos? Não sabemos...

Jonara Eckhardt
É preciso deixar-se maravilhar pela experiência de entrar em contato com as diferenças. Deixando-me sensibilizar pelo mundo do outro, vou, tomando contato comigo mesmo e com o meu mundo. Disciplina é liberdade. Ao treinar o meu olhar para reconhecer o outro, estou, na mesma proporção, aprendendo a me reconhecer. Dizendo de outro modo: negar o outro é, logo, negar a mim mesmo. A docência torna-se um encontro ao desencontro das minhas expectativas.

Mara Priscila Torrico
A partir do momento em decidimos ser professores, sabemos que iremos ter uma relação direta com o outro e tantos outros, e esse enfrentamento ocorrerá de uma forma ou outra, é inevitável. Mas segundo o texto de Silvio Gallo, o desafio é como encaramos esse outro, pois se ao interpretar o outro estamos nos revelando nessa interpretação, se nosso subjetivo se transforma no objetivo do outro, nesse caso a diferença é um desafio.
Dentro de uma sala de aula essa diferença é uma barreia, acredito eu, pois os estudantes esperam aprender algo conosco e muitas vezes queremos que eles aprendam o que queremos, e isso não é troca, é quase uma imposição, e dos dois lados, já que os estudantes colocam suas expectativas em nós, acreditam que precisam de nós para aprender algo. Nesse caso a relação entre o eu e o outro (me refiro a professor/aluno e aluno/professor) será conflituosa e frustradora.
Prefiro acreditar na educação pelo outro, onde ela se torna uma mudança de estado, é uma passagem, segundo Gallo. Uma educação sem expectativas no outro, mas de confiança e respeito pela diferença, e a diferença proporcionando trocas. Onde o professor possa ser um mediador, um abridor de portas, onde o estudante escolhe se quer entrar ou não, e por que não o estudante também ser um mediador?
O professor que consegue perceber e respeitar a diferença do outro dentro da sala de aula estará proporcionando uma igualdade social, mas uma igualdade sustentada pela diferença, não pela expectativa no outro, mas pela valorização das subjetividades.

Ana Cristina Paz da Silva
O texto nos faz refletir que nossos alunos são figuras chaves na construção de nossas propostas de trabalho, a partir desta abertura o professor não só ensinará como também aprenderá junto com os educandos. A docência não pode mais ser tratada como receita de bolo, que sempre irá dar certo, devido a diversidade de seres com que convivemos, seja no âmbito escolar ou em qualquer outro.

Ana Cláudia Barin
“Educação é um encontro de singularidades” (GALLO). Vejo a relação com a docência justamente nessa soma de ‘singulares’. Seria impossível sermos docentes sem o encontro ou esses encontros com os outros (ou uns aos outros). Para nos enxergarmos docentes precisamos nos ver no outro, nos perceber no outro e nos construir no outro entendendo que, ao mesmo tempo que ensinamos, aprendemos também. Trabalharmos de forma que consigamos relacionar essas semelhanças e diferenças com os aprendizes, subjetivando caminhos dentro desse coletivo que pertencemos e atuamos (que é a sala de aula, o contato com os educandos, nossa pesquisa e troca de experiências e resultados). Perceber-se no outro implica nessa construção coletiva, desprendendo-se de rotas fechadas e sempre possibilitando a mudança, o acréscimo e aprendizado.

Nairaci Fernandes
Esse video trata da alteridade que é a capacidade de apreender o outro na plenitude da sua dignidade, dos seus direitos e, sobretudo, da sua diferença.  Uma adaptação do texto: ALTERIDADE, SUBJETIVIDADE E GENEROSIDADE- Frei Betto. Música de Vanessa da Mata  "As Palavras"

Priscila Cardoso
É esta atitude que denominaremos indiferença para com o outro. Trata-se, pois, de uma cegueira com relação aos outros /.../ Quase não lhes dou atenção; ajo como se estivesse sozinho no mundo; toco de leve “pessoas” como toco de leve paredes; evito-as como evito obstáculos; sua liberdade-objeto não passa para mim de seu “coeficiente de adversidade”; sequer imagino que possam me olhar (SARTRE, 1999, p. 474).
Imagem:

Roselaine Wegner
Penso que o texto se relacione com a docência no modo como trata o outro. A relação do eu com o outro, a diferença e a multiplicidade.
Não há educação só, um precisa do outro, o educando, os educadores, a educação auto didata, (neste último caso, seria o eu com o eu próprio), mas mesmo assim o eu sairá de si. Como que um diálogo, uma troca de ideia e aprendizagem comigo mesmo.
Como quando refletimos algo, nos adentramos em pensamentos intrínsecos e não os compartilhamos com outra pessoa. Este pensamento ficará entre o meu eu consciente e inconsciente.
A diferença deve ser respeitada, o modo como cada um aprende e vê as coisas. O aprendizado acontece de formas diversificadas. Cada um, cada outro a seu modo. Deve-se respeitar a liberdade do outro e a sua singularidade.
Assim como o texto fala da relação com o outro que é uma relação de conflitos, na docência também ocorre tal relação, o que considero importante, para refletirmos nossa prática e como estamos nos relacionando com o(s) outro (os).
O conflito faz com que mudemos que vejamos as ações e fatos com novos olhares.
“Não se pode produzir a educação como modelo, não se podem reproduzir modelos educacionais. É possível criar métodos de ensino?”
“Educar significa lançar convite aos outros, mas o que cada um fará, e se fará com estes convites foge ao controle daquele que educa”.

Carin Dahmer
Sílvio Gallo apresenta no texto a educação como um encontro de singularidades, sendo o professor um mediador e também uma singularidade. O outro e os outros (pois sem o outro não há educação) trabalhados por Gallo se baseiam na concepção de que estes, vão além da ideia de representação, como apagamento da diferença, mas podem potencializar as produções das singularidades, onde eu me vejo no outro e o outro se vê em mim. O processo de “des-objetivar” o outro, como mera representação conceitual, perpassa o processo de “descentração” abordado por Thomas Kesselring ...nos liberamos pouco a pouco do nosso egocentrismo. Egocentrismo quer dizer que reduzimos o mundo ao que percebemos a partir da nossa perspectiva. Cada objeto tem um lado avesso que eu não vejo. Eu tenho que me virar para descobrir o lado avesso. Assim na prática docente o estudante precisa de atenção, precisa perceber que é levado a sério pelo professor, o estudante não é um objeto, é uma pessoa (o outro, e os outros) (KESSELRING). O descobrimento da empatia e simpatia pelo outro produziria a aceitação das multiplicidades de singularidades, onde com o coletivo “dos outros” aprendemos mais sobre nós (interior) e sobre estes outros (exterior) que se inter-relacionam. ...se eu me coloco na pele do outro, eu aprendo (KESSERLING). A chave da educação pelo outro é aborda-la pelo seu acontecimento, sendo o conhecimento uma atividade, que produzirá diferenças, singularidades, ou não, podendo mostrar caminhos e lançar convites para que os estudantes realizem esse ato coletivo de criação.

“Educar significa lançar convites aos outros; mas o que cada um fará – e se fará – com estes convites, foge ao controle daquele que educa. Para educar, portanto, é necessário ter o desprendimento daquele que não deseja discípulos, que mostra caminhos, mas que não espera e muito menos controla os caminhos que os outros seguem. E mais: que tenha ainda a humildade de mudar seus próprios caminhos por aquilo que também recebe dos outros.” (GALLO, pg. 15)

KESSERLING, Thomas. Descobrindo o lado avesso. Entrevista concedida a Revista Extra Classe, setembro de 2012.


Hoje escutei uma música muito boa, e que me fez pensar de novo no texto, por isso estou enviando outro comentário.
O texto Eu, o outro e tantos outros: educação, alteridade e filosofia da diferença de Sílvio Gallo me remeteu a essa música que gosto muito, e que no momento corresponde a algumas questões da minha existência, como docente, como pessoa.  Na música Vienna de Billy Joel, intérprete e compositor, a cidade é uma metáfora da encruzilhada que seguidas vezes nos encontramos, nos caminhos que devemos seguir, esses muitas vezes diversos, que se encontram e se separam, um encontro de múltiplos. Na prática docente este encontro pode ser o centro de onde partirão muitos outros caminhos. A educação como um encontro, proposta de Gallo, trabalha com um acontecimento, uma escolha, de cada um em sua singularidade de percorrer um determinado caminho, podendo o conhecimento ser parte desta atividade ou não. Mas cada singularidade (eu) segue seu percurso, enfrentado seus dilemas, medos, incertezas, que podem ser os vetores de mudanças, de buscarmos novos caminhos, com tranquilidade e sem medo de errar, pois tudo é parte da construção de quem somos, e de nossos outros.
O tempo perdido também é caminho. Uma preparação para a próxima encruzilhada.

Vídeo no youtube com a música:

Aqui a tradução da música.


Viena

Devagar, sua louca criança.
Você é tão ambiciosa para uma jovem.
Mas se você é tão esperta, me diga porque continua com tanto medo?
Onde está o fogo? Pra quê a pressa?
É melhor você aproveitar isso antes que você perca.
Você tem muito o que fazer e tão poucas horas em um dia.

Você não sabe que quando a verdade é dita.
Você pode conseguir o que quer ou pode apenas envelhecer?
Você vai desistir antes mesmo de passar metade do caminho.
Quando você perceberá? Viena espera por você.

Devagar, você está indo bem.
Você não pode ser tudo o que você quer ser, antes do seu tempo.
Embora isso seja tão romântico no limite de hoje a noite, hoje a noite.
Tão ruim, mas é a vida que você segue.
Você está tão à afrente de si mesma que esqueceu o que precisa.
Embora você possa ver quando você está mal.
Sabe, você nem sempre saberá quando você está bem, bem.

Você tem sua paixão.
Você tem seu orgulho.
Mas você não sabe que apenas tolos ficam satisfeitos?
Sonhe, mas não pense que todos os sonhos se realizarão.
Quando você vai perceber? Viena espera por você

Devagar, sua criança louca.
Tire o telefone do gancho e desapareça por um tempo.
Tudo bem, você pode permitir-se perder um dia ou dois.
Quando você vai perceber? Viena espera por você.

Você não sabe que quando a verdade é dita.
Você pode conseguir o que quer ou pode apenas envelhecer?
Você vai desistir antes mesmo de passar metade do caminho.
Por que você não percebe? Viena espera por você.
Quando você vai perceber? Viena espera por você


Deise Facco Pegoraro

“...compreender o plano de imanência no qual os conceitos estão inseridos é de fundamental importância para se estabelecer o processo de aprendizado. Assim, as práticas de ensino devem, mais do que dogmatizar os conceitos e as teorias, facilitar a compreensão do plano de imanência no qual eles estão relacionados. A atitude indispensável do professor consiste em apresentar os conceitos como uma possibilidade, um olhar entre muitos outros que podem ser construídos a partir desses mesmos conceitos. Eles servem, então, como ferramentas, como instrumentos para produzir novos conhecimentos.”
“Diferentemente da ramificação hierarquizada do saber, e sem a lógica binária que rege as relações dicotômicas nas quais se incluem o pensamento psicanalítico e o estruturalismo em geral (DELEUZE e GUATTARI, 1995), a visão rizomática da estrutura do conhecimento não estabelece começo nem fim para o saber. A multiplicidade surge como linhas independentes que representam dimensões, territórios do real, modos inventados e reinventados de se construir realidades, que podem ser desconstruídos, desterritorializados.”
Estes dois trechos foram extraídos do texto RIZOMA E EDUCAÇÃO: CONTRIBUIÇÕES DE DELEUZE E GUATTARI por Mauro Michel El Khouri. E para quem tiver interesse em ler o artigo todo, está disponível neste link: http://www.abrapso.org.br/siteprincipal/images/Anais_XVENABRAPSO/198.%20rizoma%20e%20educa%C7%C3o.pdf, ou posso mandar por e-mail.

Carina Plein
“Lembrei de um livro que li quando criança, nele os bichos sofriam com a indiferença ou a maldade dos donos. Eu recordo do imenso sofrimento que senti e também de algo que me intrigou: O coração de vidro do título, era a respeito dos bichos e representava como esse coração era frágil, quebrável? Ou era a respeito de nos humanos, de como podemos ficar impermeáveis a certas emoções?”
Fala do vídeo A historia de Sofia- filme da Panvel
Às vezes torna-se mais fácil ignorar, mas ao mesmo tempo não se tem resposta!

Karina Silveira
Penso a docência a partir do texto na perspectiva destes encontros com o outro, onde a cada aula estaremos indo ao encontro, e lá acontecerão as trocas que este outro permitir. Assim que se darão as nossas relações, através das aberturas que o outro tiver disposto a mostrar. Também a partir do texto pensei sobre algo que já havíamos comentado em aula, que a educação se dá em momentos que nem mesmo nós percebemos que ela está acontecendo, em situações que o outro aprende sem que estivéssemos com esta intenção.
Francieli Raquel Backes
"A relação que estabeleço entre o texto e a docência está na forma como somos construídos a partir do outro, e sem ele nada somos. Na docência nos deparamos com isso quando pensamos a forma como os estudantes criam a nossa imagem de professor, criam o nosso "eu" a partir de suas percepções. Do mesmo modo nós criamos a imagem do estudante segundo nossa visão acerca dele. Somos construídos e construímos sujeitos constantemente. Isso de certa forma é perigoso. Como criar um "eu" que corresponda à quem eu gostaria de ser, se a construção do meu sujeito depende do olhar do outro?"

Vivien Kelling Cardonetti
Pensar a docência a partir da filosofia da diferença significa potencializar a produção de singularidades, de multiplicidades. É dar voz a uma pluralidade de encontros que muitas vezes são negados. É fugir de toda uniformização do saber e deixar-se surpreender pelo que não sabemos, pelo que não queremos, pelo que não acreditamos, pelo que não precisamos, pelo que não imaginamos. É quando nos permitimos não esperar dos encontros uma variante de si mesmo.
A docência pode ser um ambiente privilegiado para que os encontros aconteçam, pois podem propiciar infinitas possibilidades de sermos diferentes do que somos. No entanto, sabemos que essa reconstrução tem muitas implicações, pois significa estar disposto a se desconstruir e se reinventar constantemente. Manifesta-se também em estar propenso a operar em situações de desencaixe, com riscos e fracassos, resistindo à tentação de se acomodar em padrões pré-estabelecidos. É necessário muito esforço para se deixar visitar por vozes que divergem entre si, onde a polifonia parece prevalecer.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Turma 103 - Luise

Olá pessoal!
Em função dos feriados, o trabalho com a turma 103 anda meio devagar...porém semana passada (dia 19/10) já iniciamos as primeiras impressões nos tecidos (através do papel transfer). Faz parte da narrativa fotográfica que fizemos das ruas da cidade, e decidimos montar nosso varal narrativo no dia da Mostra do Érico - achei melhor também, visto que estamos bastante atrasados com os planejamentos. Amanhã quero ver se consigo postar imagens de alguns tecidos já estampados (preciso digitalizá-los). Fico um pouco incomodada com esse trabalho que demoramos muito pra fazer...Entendo que as circunstâncias de tempo de aula (meia hora na época), a sala de informática que nos prendeu por 3 semanas seguidas e agora os feriados, são coisas que às vezes foge ao nosso controle...mas de qualquer forma, gostaria de já estar trabalhando outras coisas com eles...
Percebo que a turma entende o por quê da demora, conversamos sempre sobre isso, mas é inevitável também que sintam-se meio cansados. Pelo menos, ao levar os tecidos e começarmos as primeiras aplicações, já se empolgaram. Não conheciam o resultado. Então já estou encerrando da maneira que fizeram, sem forçar que experimentem mais ou discutam melhor a proposta, pois percebi que andam meio entediados de não terminarem...acho melhor assim, para darmos continuidade aos planos e então outras discussões surgirem...
Espero amanhã conseguir postar algumas imagens p/ vocês acompanharem o processo.

Abração a todos
Luise

Relato 9 - Luciana (Coronel Pilar)

Hoje fiz uma avaliação, para saber o que os estudantes estão achando das aulas, e como eles se veem nela. Ainda não analisei os resultados.
Depois, dividimos grupos para iniciar o trabalho teórico do semestre. Cada grupo escolheu um autor de HQ que irá pesquisar na próxima aula. Para isso, levei as revistinhas (obrigada Rafa e Rose) que eu tinha comigo. Não consegui pegar emprestado os livros da escola, pois outra prof estava ocupando, mas deu para trabalhar só com o meu material. Os estudantes aproveitaram para entrar em contato com as historinhas.

Autores selecionados:
Maurício de Souza (Turma da Mônica)
Miguel Paiva (Radical Chic)
Carl Barks (Tio Patinhas)
Marjorie Henderson Buell (Luluzinha)
Stan Lee e Steve Ditko (Homem Aranha)


sábado, 20 de outubro de 2012

Relato 1 - Luciana (Padre Caetano)

Iniciei o meu segundo estágio no Instituto Estadual Padre Caetano dia 11/10/12, na turma 102. Foi uma aula introdutória, para que eu conhecesse a turma, e a turma a mim. Levei uma dinâmica de comunicação (que comentarei na próxima terça), e o meu velho amigo "questionário". Confesso que, primeiramente, não gostei das respostas que me deram, mas - posteriormente - percebi que se trata de uma turma espirituosa, e que com eles vai ser assim até o fim.
No dia 18/10, levei uma cópia de um pequeno texto sobre arte pública (fiz uma adaptação),  e imagens sobre o tema. Discutimos o que pode ser considerado "público" em artes visuais. Creio que assim, eles terão uma base para tratarmos de grafite, mais tarde.



sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Mauricio - 20º aula - T:82 - Érico Veríssimo (19/10/2012)

Praticamente repensando a relação de intervenção.
"Onde? O Que? Quem?"
Repensamos acerca de intervenção. Meios de intervir.
O Corpo, A Fala A Escrita, Comunicação...

Em circulo isto e muito mais foi dito. Os trabalhos sairão do mundo das ideias... a obteremos algo fisico, uma intervenção minimalista, ou intervenç~eos minimalistas.

Minimalismo- compreendido mais de imediato do que imaginava, mas o que será que ocorrerá e realizaremos sobre isso? descobriremos na próxima aula.

Deixo aqui o Tumblr da turma 82 http://ericot822012.tumblr.com/ , um pouco desatualizado pela sequência de recessos... mas tentaremos resgata-lo na medida do possível...

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Ana Cláudia - Coronel Pilar

Gajovielinapan Vichkeblaforsan (artista Sunita, construído pelo grupo responsável
pela proposta Criação de uma Obra Fantástica)

Será que devemos ensinar quem quer aprender??? Bom, antes de falar sobre as minhas últimas aulas, queria comentar duas eventualiadades: Agradecer a profª Maria Tereza, que segurou alguns minutos a turma para mim, hoje, devido ao meu super atraso, e a falta de postagem semana passada, já que queria esperar a entrega de todos os grupos dessa proposta fantástica.

Hoje encerramos a proposta Criações Fantásticas, e os grupos entregaram seus trabalhos, menos quem ficou de construir o filme. Confesso que estou um pouco... angustiada com esses "mesmos" alunos, que participam pouco e raramente se envolvem com a aula. Me chateia pois eu queria que todos tivessem essa experiência de criar a partir do fantasioso, queria ver, tocar, saber como ficaria (necessidade pessoal?), mas infelizmente não aconteceu de forma geral. Mas de fato fiquei muito satisfeita com os outros trabalhos, muito surpresa e muito contente também. Surgiram elementos que eu nem imaginaria... Por essa razão comecei com essa indagação: Pra quem devemos ensinar?

"E hoje eu sei, sei, sei; Não importa mais
Eu vou ser um coelho, Assim como os demais
Mas eu nado até o fim
E não vou mudar nem tentar entender
Estou de baixo d'água e assim vai ser
Nesse aquário eu vou viver"

Esse é o rafrão da música criada pelo grupo da Banda Fantástica. E essa é a capa do LP construída pelo grupo, onde o fantasioso aparece claramente no resultado do trabalho.

Derick Waite (artista criado pelos alunos Pablo e Douglas, que também
trabalharam na criação de uma Obra Fantástica).


Agora ainda vou esperar pela entrega do trabalho que falta... Espero que venha.... 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Improviso que deu certo (Pilar - 6ª 63) _ Jonara

Como já foi enviado o relato das aulas anteriores para a Marilda, não vou me tornar repetitiva e contar como foi desde a primeira aula... da forma que coloquei a frase logo acima (Improviso que deu certo), digo isso em virtude de uma atividade que realizei com a turma, sobrando alguns minutos da aula propus com a turma que escolhessem uma música e a partir dela criassem um desenho (grafite) para que depois expôr na escola.
Na aula do dia 26 de setembro realizamos então o trabalho prático, sendo que a turma havia sido dividida em pequenos grupos ou duplas, nesse dia levei para a sala vários materiais como: tinta, pincel, canetas hidrográficas, régua, folha tamanho A1) e deixei livre para que escolhessem o que utilizar, alguns trabalharam apenas com as canetas, outros utilizaram todos os materiais, pedi para que no desenho pudéssemos identificar alguma característica da música. Alguns trabalhos não secaram, e como não daria tempo para expôr, combinei que os guardaria e faríamos isso na semana seguinte.
No dia 03 de outubro antes mesmo de iniciar a aula já me pararam no corredor pedindo dos trabalhos, quando cheguei na sala, primeiro mostrei um por um, para todos da turma, onde saiu vários comentários do tipo (que show, como fulano desenha bem, parece mesmo com a música), em seguida pedi para que cada grupo ou dupla pegasse seu trabalho e fossemos até o saguão onde colaríamos todos, enquanto ocorria isso uma das alunas com a minha câmera foi registrando tudo. Quando voltamos para sala, passei no quadro o enunciado do trabalho que vamos realizar no decorrer de algumas aulas a respeito de alguma grafiteiro/pichador de Santa Maria. Proposta: pesquisar um grafiteiro ou pichador que realize(ou) trabalhos na cidade, pesquisa essa que deva constar imagens dos trabalhos, um pouco sobre a vida e trajetória do artista e qual foi à abordagem vinculada ao trabalho plástico, essa pesquisa será avaliada através de apresentação para toda turma e entrega de uma cópia impressa. A expliquei e partimos para a atividade seguinte, solicitei que realizassem uma avaliação da aula, pontos positivos e pontos negativos, sugestões, mas isso ocorreria através de colagens, para isso levei para a sala revistas, tesoura, cola e distribui uma folha A3 para cada um, essa atividade foi até o final da aula, sendo que depois recolhi todos os trabalhos.
Na aula do dia 10 de outubro, retornei com todos os trabalhos e pedi para que formássemos um círculo na sala, que todos ficássemos em pé e distribui todos os trabalhos no chão, de maneira que todos pudessem visualizar, em seguida fui destacando alguns pontos, o que havia concluído e questionei-os para que falassem mais coisas que talvez não haviam colocado através das imagens ou frases no trabalhos, no segundo período havia agendado a sala de informática para que os educandos pudessem iniciar a pesquisa a respeito do grafiteiro/pichador, durante a pesquisa muitos me solicitavam pois não encontravam ninguém, como eu tinha uma lista de alguns, fui dizendo e dessa maneira, todos conseguiram pesquisar sobre a vida, obra e trajetória de algum.
Fotos dos trabalhos da aula do dia 26 de setembro:











Foto aula dia 03 de outubro:




quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Características de nossa sociedade... por Karina


Estamos trabalhando em grupo a partir destas características... 
O que esta característica significa para o grupo? 
Que história podem contar a partir dela? 
Quais imagens podem criar um diálogo com esta característica? 
Finalizamos as duas primeiras questões e estamos trabalhando com as imagens... Na próxima aula acredito que começaremos a discutir a partir do que responderam à estas questões...

Nairaci e Carina
 Turma 81

Trabalho em grupo: Valorizando a diversidade


Intervenção -Aula do dia 05 outubro - Carina e Nairaci

Na aula passada botamos em prática a intervenção que vínhamos organizando os projetos nas aulas anteriores. Foi muito bom ver todos trabalhando com entusiasmo, alegria e orgulhosos com os elogios que recebíamos dos que passavam e paravam para olhar. Um aluno da turma 101(turma da Nairaci no semestre passado)parou e fez um comentário com a Carina: Essa turma é a mais criativa de todas. A carina respondeu: Esse projeto foi ideia da Nairaci professora de vocês semestre passado. Hehe!!! Adorei!!!








quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Reunião do dia 27 de setembro

Apresentação do diário da prática pedagógica

Alguns tópicos foram sinalizados no diário:
-os dilemas das aulas como reflexão do processo;
-o ‘eu docente’ em formação (experiência);
-os estudantes na escola (imagens ou falas),
-os conceitos chaves do projeto de ensino e pesquisa e autores;
-a experiência das aulas na UFSM, o que foi possível aprender com o grupo, com as visualidades e textos discutidos;
-o diálogo entre a imagem e a escrita.

Karina Silveira



Ana Cláudia Barin


Carin Dahmer



Carina Plein e Nairaci Fernandes


Deise Facco Pegoraro
 Gliciane Schuster




Jean Oliver




Francieli Raquel Backes





Jonara Eckhardt



Luana Cassol


Luise Aranha




Mara Priscila Torrico


Nairaci Fernandes e Carina Plein

Luciana Estivalet




Mauricio R. Dotto




Rafael Dolinski Aranha


Roselaine Wegner




(Colocar o filme)