Gostei da intensa participação dos estudantes com a temática. Espero que continuem assim.
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Pichação ou grafite? Tire suas dúvidas e conheça um pouquinho dessa
história, por Ana Lucchi.
Disponível em
<http://www.almanaquedoadolescente.com.br/2009/04/01/
pichacao-ou-grafite-tire-suas-duvidas-e-conheca-um-pouquinho-dessa-historia/>
Pichação
é escrever em muros, paredes e postes, através de palavras cifradas, que juntas
formam um alfabeto excêntrico e pouco legível, em geral evidenciam habilidade
em escrever esses símbolos, mas sem preocupação plástica e está associada a
vandalismo e marginalidade, não há como negar.
A
pichação também é utilizada para demarcação de territórios entre grupos.
Na
Idade Média, padres pichavam os muros de conventos rivais no intuito de expor
sua ideologia, criticar doutrinas contrárias às suas ou mesmo difamar governantes.
Em
outubro de 2008, uma jovem foi presa, por pichar as paredes internas do 2º piso
do prédio da Bienal Internacional de Arte de São Paulo. A jovem, de 23 anos,
ficou presa por mais de 50 dias.
Em
geral, a convivência entre grafiteiros e pichadores é pacífica. Muitos
grafiteiros foram pichadores no passado, e os pichadores não interferem sobre
paredes grafitadas.
O
grafite traz suas raízes na Roma antiga, lá os cidadãos também escreviam em
muros e nas suas próprias casas em forma de manifesto e também de protesto.
Numa
leitura mais contemporânea, aparece associado à cultura hip hop e ao break,
das gangues e guetos de Nova York.
Em
São Paulo, aparece no final da década de 70. Hoje em dia os grafites
brasileiros são reconhecidos entre os melhores do mundo.
Dentre
os grafiteiros, talvez o mais célebre seja Jean-Michel Basquiat, que, no final
dos anos 1970, despertou a atenção da imprensa novaiorquina, sobretudo pelas
mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios abandonados de
Manhattan. Basquiat ganhou o rótulo de neo-expressionista e foi reconhecido
como um dos mais significativos artistas do final do século XX.
O
grafite, assim como a pichação, reflete a realidade das ruas.
Creio que o grafite e a pichação são manifestações que dizem muito do nosso tempo, da maneiras como vemos os nossos dias, como nos relacionamos, como sobrepomos imagens, ideias, diálogos, tudo ao mesmo tempo e em concomitância.
ResponderExcluirabraço
marilda