Não vejo como totalmente positiva essa inserção de cuidados com o corpo dentro da educação (ou de forma obrigatória) nas escolas. Ter um corpo 'magro' nem sempre é o ideal. Assim como ser 'gordo' também possa não ser. Acredito no esclarecimento, a partir da educação, de como ser saudável. E o que é ser saudável de fato.
Penso que descriminar alunos obesos, ou crianças acima do peso seja extremamente cruel, onde esses já se veem fora de um padrão na sociedade, e agora dentro da escola? Como podemos definir o mau-aluno como mau? E pior, como podemos falar em aluno obeso?
Para mim, esse tipo de posicionamento, utilizando da educação, é preconceituoso e de nada ajuda na construção de uma identidade(s), pois o ganho ou a perda de peso muitas vezes passa longe de uma suposta educação alimentar (levando em conta a genética e afins).
A escola tem, como obrigação, informar. Isso é educação. Não transformar todos em indivíduos magros e ditos perfeitos para o encaixe de uma sociedade (longe de ser perfeita).
Todos somos diferentes. Únicos. A educação deve justamente tentar contrapor o que a mídia e outros meios destorcem. Não podemos nos aceitar esse "corpo contemporâneo" ciborguizado.
Querendo fazer uma relação, posto de novo um videoclipe da música Admirável Chip Novo, da Pitty, que por coincidência fala justamente dessa imagem em série que essa sociedade de hoje nos impõe.
Mas lá vem eles, novamente, eu sei o que vão fazer... REinstalar o sistema...
Pitty é ótima! Me diz tanto... tenho um vídeo (ntsc mesmo) dela em 98 começando com outra banda em Salvador... era um som em que ela gritava assim: "REAJA!" ... muito bom! Se conformar é para os bonecos! Beijo! .gli.
ResponderExcluirOlá Ana Cláudia!
ResponderExcluirObrigada pelas reflexões e também por compartilhar o videoclipe da música Admirável Chip Novo, da Pitty. Abraços, Vivien.