Reflexão sobre o texto "Corpo, escola, biopolítica e a arte como resistência"
Historicamente na idade média encontramos
um corpo sacralizado, religioso, oculto. Logo depois a história torna o corpo
símbolo de força de trabalho na era industrial, na contemporaneidade podemos
perceber um corpo do fruto do desejo, simbólico, então ao longo da história
como a sociedade foi condicionando o corpo conforme as suas necessidades? E a
escola como instituição social como se posiciona frente a esses fatores?
Estaria ela também dentro desses mecanismos de controle e de conduta?
Foucault mostrou como formas
específicas de poder agem em diferentes instituições sociais, como as prisões,
Igrejas, fábricas, quartéis, e também as escolas. Considerando este pensamento
do filósofo, como a escola ao longo do tempo também abusou do seu poder,
através do controle dos corpos para estes tornarem-se “melhores”, “dóceis”, “educados”,
“obedientes”, as escolas que lidam diretamente com pessoas, como vão se
construindo esses sujeitos? De que maneira vêem a si diante de uma história que
de certo modo lhe ensinou o jeito “verdadeiro e bom” de ser?
São questões que certamente nos
desestabilizam a pensar sobre hoje, como Fernanda Magalhães, a artista nos
propõe investigar olhares sobre o corpo gordo e como a sociedade o encara
perante aos “modelos e moldes” de beleza, é importante se questionar como a escola
hoje condiciona o corpo, como ela se adentra a essas questões “normatizadoras”, onde alguém fora do padrão
está fora das regras.
Luana
Luana
Olá Luana!
ResponderExcluirObrigada pelas reflexões sobre o texto.
Abraços, Vivien.