sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Reflexão sobre o texto "Corpo, escola, biopolítica e a arte como resistência" Luana


Reflexão sobre o texto "Corpo, escola, biopolítica e a arte como resistência" 


Historicamente na idade média  encontramos um corpo sacralizado, religioso, oculto. Logo depois a história torna o corpo símbolo de força de trabalho na era industrial, na contemporaneidade podemos perceber um corpo do fruto do desejo, simbólico, então ao longo da história como a sociedade foi condicionando o corpo conforme as suas necessidades? E a escola como instituição social como se posiciona frente a esses fatores? Estaria ela também dentro desses mecanismos de controle e de conduta?
Foucault mostrou como formas específicas de poder agem em diferentes instituições sociais, como as prisões, Igrejas, fábricas, quartéis, e também as escolas. Considerando este pensamento do filósofo, como a escola ao longo do tempo também abusou do seu poder, através do controle dos corpos para estes tornarem-se “melhores”, “dóceis”, “educados”, “obedientes”, as escolas que lidam diretamente com pessoas, como vão se construindo esses sujeitos? De que maneira vêem a si diante de uma história que de certo modo lhe ensinou o jeito “verdadeiro e bom” de ser?
São questões que certamente nos desestabilizam a pensar sobre hoje, como Fernanda Magalhães, a artista nos propõe investigar olhares sobre o corpo gordo e como a sociedade o encara perante aos “modelos e moldes” de beleza, é importante se questionar como a escola hoje condiciona o corpo, como ela se adentra a essas questões  “normatizadoras”, onde alguém fora do padrão está fora das regras.

Luana 

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