Galera!
Estava devendo o video da Viviane Mosé "Desafios Contemporâneos - a educação". Visto que o debate sobre a escola teve grande repercussão em nossos encontros. O que quero dizer com o video, é que ao falar da instituição escola - enquanto disciplinadora e condicionadora de pensamentos, valores... - não me refiro necessariamente às regras em que ela se organiza (pode isso, ou não pode aquilo). Me refiro ao modo como ela é estruturada e pensada, sendo apenas UM dos diversos mecanismos de controle e disciplina que compõe a sociedade. A sua atuação é mais ampla, complexa e é inegável a sua influência na construção e reprodução de discursos e de um modelo social homogêneo. Então não estávamos falando (Rafael e eu) de que a escola não deva ter regras, mas sim dos seus mecanismos de controle, imobilização, punição e formação.
Quero deixar claro que meu pensamento não partiu das ideias da Viviane Mosé, ele foi construído ao longo de leituras (antes e durante o curso) acrescido de discussões e debates. Mas quando tive conhecimento dessa palestra, creio que veio ao encontro das minhas angustias e dilemas ao que se refere a educação - principalmente a institucionalizada e a Filosofa apresenta ponto a ponto dessa organização escolar, o que penso facilitar o debate pretendido. Não quero impor meu pensamento a ninguém, apenas quero esclarecer os comentários tecidos nos encontros (que me pareceu não ter ficado claro). E com certeza, essa trama ainda tem muitos nós para desfazer, ou outros tantos a fazer...
Bueno, fica aí o video para refletir.
Grande abraço a todos!!
Luise
Concordo Luise e penso que para discutir estes mecanismos de controle (ficar sentado 50 minutos, fazer a chamada...), punição (mandar para o SOE caso não tenha comportamento adequado, suspensão...)e imobilização (dizer o que os estudantes devem fazer, passo a passo)é necessário resistirmos, ou seja, permanecer nestes espaços e discutir estes mecanismos. Sermos contrários apenas ou nos revoltarmos com eles e batermos de frente não altera a ordem das coisas, ou seja, fazer a revolução não produz a flexão. É necessário produzir a dobra, dar voltas e construir novos percursos menos lineares, menos evolutivos e menos restritivos.
ResponderExcluirabraço
marilda