terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Reflexões de um final de semestre - Marilda


Sobre o amor e docência. Percebo entre essas duas palavras, extremamente complexas, muitas aproximações.    Vou tentar colocar aqui algumas ideias que tenho pensado para que sigamos conversando e aprendendo juntos a pensar, não o que eu penso, nem o que vocês pensam mas, talvez, outros pensamentos misturados aos de vocês e aos meus.

Acredito que, nós não nos apaixonamos por pessoas físicas, nos apaixonamos por situações, por formas de agir, por delicadezas, por afetos, por paisagens (nos apaixonamos por um conjunto de coisas). Sentimos-nos atraídos pelo mundo diferente que o outro nos apresenta, pois isso atiça o nosso imaginário e nos faz sonhar, fazer planos, idealizar situações, planejar encontros, viagens, passeios. Assim como também acredito que nós não nos apaixonamos inicialmente pela profissão, inclusive porque quando começamos um curso nem sabemos direito o que este curso significa, em que este curso consiste. Nos apaixonamos por situações desta profissão, por formas de agir de alguns profissionais que conhecemos, pelas delicadezas, por afetos...

O amor não é uma questão de ‘encaixe’ mas de ‘fluxo’. Antigamente (e para muitos ainda atualmente), o relacionamento era um estado permanente. Hoje (e há bastante tempo já) é um processo. O fundamental, para mim, não é o tempo que uma relação dura, mas sua potência e intensidade. (Que seja eterno enquanto dure, já dizia Vinicius de Moraes). Penso o amor como algo potente e agregador, não como falta. O amor como falta remete à popular ideia romântica de que o outro tem que nos completar, preencher e, de preferência, para sempre. Isso remonta à tese de Platão, de que somos seres partidos, incompletos, com a missão de encontrar nossa ‘cara metade’, nossa alma gêmea. O amor como potência, entretanto, evoca transbordamento e tem alta voltagem inventiva. Reconhece a dor da distância, a falta física, o desejo do outro, sente ciúmes, sensações inerentes aos sentimentos da paixão, mas diante delas reafirma a vida. Ou seja, em primeiro lugar, o cuidado de si, é importante estar de bem consigo mesmo para dar ao outro o nosso melhor.

Com a docência acontece o mesmo, ela não pode ser 'encaixe' e sim 'fluxo'. Não pode ser um estado permanente, mas ser construída em processo, todos os dias e com cada grupo de uma forma diferente. Com potência e intensidade. Como forma de agregar. Nós não vamos levar aos nossos estudantes o que lhes falta para que desta forma se sintam plenos, preenchidos, completos, mas sim causar-lhes transbordamento e de preferência em alta voltagem inventiva. Vamos sofrer embates enquanto relações afetivas, vamos discordar mas acima de tudo vamos reafirmar a vida, cuidar de nós para poder continuar dando o nosso melhor.

Desejo a tod@s com quem partilhei situações de aprendizagem este semestre um ótimo descanso e que possamos iniciar 2013 cheios de energia para produzir novos encontros.

Um forte abraço
Marilda

19/12/2012


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Isogravura!

Na nossa penúltima aula, a partir da gravura em isopor foi possível fazer alguns recortes do que cada estudante destacou dos portfólios. Foi uma proposta muito bem aceita! Pude ver todos trabalhando com um entusiasmo quase esquecido pela turma!








sábado, 15 de dezembro de 2012

Ana Cláudia

Última aula dada e a saudade já aperta... Vou sentir muita falta da turma 313 do coronel pilar!!! Nessa semana fui mais para fechar o ano, devolver alguns trabalhos e apesar de nem todos estarem presentes, pude conversar bastante com os que mantive um relacionamento muito bom e de valor altíssimo. Saudades... Muitas mesmo... 

Essa turma me fez pensar sobre tantas coisas, principalmente no extra... No que foi além da sala de aula e no que ainda vai ser.... Resultados maravilhosos.... Imaginar isso seria impossível... Saudades mais uma vez!!!

E para finalizar, trago um vídeo da banda The Cranberries, e como eu gosto muito de fazer relações irônicas, trago essa música pensando no tema da minha última proposta (dark art) juntamente com os questionamentos que tivemos durante quase todo esse semestre... "dedo na ferida"... o desconforto.... 

And the violence caused such silence
Who are we mistaken?

Quem essa sociedade pensa que engana??? Vamos nós buscar a mudança?? 

Zombie - The Cranberries

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Ana Cláudia - Coronel Pilar

Gostaria de começar a postagem agradecendo de todo o coração a profª Maria Tereza por ter me ajudado essa semana, ficando com a turma, pois eu estava passando mal. Obrigada por estar sempre bem disposta a quebrar esses imprevistos!!!!

Bom, estamos finalizando a proposta (modificada) do Livro de Contos Macabros da 313. 
As últimas duas aulas foram para a criação do conto, ligado sempre a fantasia, e agora somando ao horror, junto com a dark art. 

Na primeira aula desta proposta falei um pouco sobre o trabalho da artista visual Gabriela Spricigo, formanda no curso de artes em 2010, aqui na ufsm. Contei um pouco sobre a trajetória dela no atelie, falando que ela era minha colega, a forma como criava seus desenhos, os estudos e um pouco como funciona o curso e como é estar num atelie de artes.

Elmyra in Wonderland (2010)

Escolhi falar dessa artista para eles entenderem como pode ser próxima essa relação com a arte e como é o artista. Essa conversa foi muito legal, pois muitos alunos ficaram curiosos sobre a vida dela, onde ela mora, como foi a formação dela no curso, sobre as tatuagens (já que ela também se tornou tatuadora).

Vampire Corpse Bride (2012)


Aproveitando o gancho que todo o trabalho da Gabriela Spricigo tem esse ar fantasioso, falei com pouco sobre o que já trabalhamos (com a arte fantástica e o surrealismo) e trouxe para a dark art, já proponho a construção desse conto de terror para criar o Livro da turma. Apresentei algumas imagens da artista (o que causou muito interesse na maioria deles, pois muitos me pediram contatos dela), e a partir dai, começamos a escrever os contos.

Muitos já entregaram, e a profª Maria Tereza pegou os que ficaram de levar essa semana na aula. Segunda-feira busco todos para começar a organizar o livro para ser impresso. Pedi também, para os que quisessem, pensar sobre uma imagem para ir no livro, junto ou não com seu conto. Essa imagem poderia ser um desenho, uma foto, uma pintura.... Como eles escolhessem. Estou ansiosa pela última aula. E um pouco triste, pois parece que passou tudo tão rápido.


Escolhi um trecho de um dos contos de dois alunos para postar aqui no blog:

Sonho, seu pior pesadelo...
Numa noite sombria, pessoas de uma cidadezinha calma, dormiam tranquilamente...
Quando a calma daquela cidade foi substituída por gritos desesperados de socorro...
Daquele dia em diante, nunca mais uma pessoa conseguira dormir e sonhar tranquilamente...
Seus sonhos eram aterrorizantes...
Atacados por uma criatura monstruosa...

O que seria?...


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Relato 8 - Luciana (Padre Caetano)

A aula de hoje foi a última do trimestre, por isso o período foi reduzido para 30 min. Os estudantes organizaram um amigo secreto de chocolates, o qual eles nomearam de "Amigo Choco", e eu sugeri que mudassem para "Choco Amigo". Não sei se melhora muito, mas não fica tão abrupto... rs
Entreguei os trabalhos que estavam comigo, e revelei as médias.
Perguntei se eles tinham interesse em realizar o grafite da turma, e umas 5 pessoas se prontificaram. Assim, na próxima quinta, realizaremos a pintura de um muro do pátio interno da escola. Não temos a possibilidade de pintar a área externa, pois é muito pequena, mas tem bastante espaço por dentro. Essa atividade será "extra curricular", já que os estudantes estarão oficialmente de férias.

Portanto... preciso do material do LAV para realizarmos a atividade. Tintas e rolinhos, se for possível.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Carin - Turma 112


Bom pessoal, segunda-feira ocorreu a minha última aula com a turma 112 do Coronel Pilar, foi uma “confusão controlada” que gerou resultados surpreendentes. Propus na semana passada que realizassem um trabalho plástico final, que pudesse englobar os espaços da escola através de pequenas intervenções.

Primeiramente os estudantes fizeram os projetos das intervenções que realizariam, com local, material e motivação. Neste sentido a “confusão” se deu por conta dos materiais múltiplos de cada grupo, desde materiais recicláveis a cola quente e tinta.  Além do fato dos estudantes terem que sair da sala de aula para organizarem seus trabalhos. Aqui cabe um agradecimento especial a Maria Tereza que me auxiliou a controlar esse pequeno caos!!

No momento da realização alguns grupos modificaram os projetos e os próprios grupos acabaram se reorganizando, mas deixei que as suas dinâmicas ocorressem para que a aula fluísse. Então o próximo passo foi a concretização dos projetos e ideias dos estudantes, a maioria se motivou a realizar o projeto já que conforme fiquei sabendo aquela seria nossa última aula. Mesmo sendo cedidos dez minutos da aula da professora que daria o período seguinte, tenho que admitir que alguns estudantes “fugiram” comigo para colocar os trabalhos nos espaços da escola, e acabamos ocupando o período todo.  A conclusão da proposta acabou prejudicada pelas várias aulas que tivemos para o planejamento dos trabalhos do passeio, mas mesmo que assim tenha transcorrido, os estudantes gostaram muito da prática e principalmente de poder interver nos espaços da escola.

Foi nesses momentos roubados que pude ter uma conversa mais descontraída com os estudantes, enquanto andávamos pela escola, podendo conhecê-los melhor, pena ter sido somente na última aula. Mas saí de lá muito feliz e realizada (já era 12h20), com comentários do tipo “essa foi a aula mais legal de todas sora”, isso me fez esquecer todos os percalços que tivemos. Com certeza algo ficou para alguns, e vou certamente sentir saudades deles.

Algumas fotos dos trabalhos. Nota-se que alguns esteriótipos permanecem, os corações e enfeites natalinos.

















terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Olá.
Não sei se vão gostar, mas resolvi compartilhar por que ele fala sobre o olhar do professor.
Priscila.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Relato 15 - Luciana (Coronel Pilar)

Na aula de hoje observamos um ppt contendo ilustrações do Maurício de Sousa (que imitavam grandes obras de artes, e as imagens destas) e um trecho do filme Dreams, de Kurosawa. Vimos o sonho "Corvos",  que eu gostaria de ter passado em outra aula, mas não deu tempo. Tanto o ppt como o link para o filme eu já havia disponibilizado aqui no site, portanto, não vou repetir.
Pedi para que os alunos refletissem sobre a seguinte questão:

"Quando observo uma imagem, o que ela pode revelar sobre mim".

Baseados no Sonho "Corvos", eles poderiam elaborar uma resposta, mas não era necessário pensar somente no filme. Eles ficaram livres para relatar qualquer visualidade. Aqui estão algumas respostas que recebi:


"Sempre tento relacionar o que vejo com algum acontecimento da minha vida" (Isadora)

"Eu observo e vejo se já vi a imagem em algum lugar, observo e vejo se passei por aquilo, vejo se eu vivo naquela imagem" (Pedro)

"Elas, as vezes, interpretam exatamente o que eu estou sentindo, ou mostram o que eu preciso fazer". (Giovanna)

"Observo se consigo expressar algum sentimento, como ódio, amor, se essa arte me traz lembrança boa ou ruim". (Rafaela)

"Primeiro eu penso se ela repete algo que eu já tenha passado na vida, ela diz sobre meus pensamentos, minhas emoções?" (Gabriela)

"Quando vejo uma imagem, vejo o que me toca, o que me expressa" (Vinícius)

"Dependendo da imagem, ela pode dizer o que eu sinto, o que eu estou passando, ou o que eu ainda não senti. Ela pode dizer sobre a minha realidade ou sobre minhas fantasias, depende da minha imaginação" (Carlos)

Depois de comentarmos as imagens e o filme, sobrou alguns minutos, então passei o sonho "Raposa" para eles. Bateu e o filme ainda não havia terminado (faltava um minuto apenas), achei interessante, que ninguém levantou, eles esperaram terminar para se dirigir para a outra aula.

video "Desafios Contemporâneos - a educação" - Viviane Mosé (postado por Luise)

Galera!
Estava devendo o video da Viviane Mosé "Desafios Contemporâneos - a educação". Visto que o debate sobre a escola teve grande repercussão em nossos encontros. O que quero dizer com o video, é que ao falar da instituição escola - enquanto disciplinadora e condicionadora de pensamentos, valores... - não me refiro necessariamente às regras em que ela se organiza (pode isso, ou não pode aquilo). Me refiro ao modo como ela é estruturada e pensada, sendo apenas UM dos diversos mecanismos de controle e disciplina que compõe a sociedade. A sua atuação é mais ampla, complexa e é inegável a sua influência na construção e reprodução de discursos e de um modelo social homogêneo. Então não estávamos falando (Rafael e eu) de que a escola não deva ter regras, mas sim dos seus mecanismos de controle, imobilização, punição e formação.

Quero deixar claro que meu pensamento não partiu das ideias da Viviane Mosé, ele foi construído ao longo de leituras (antes e durante o curso) acrescido de discussões e debates. Mas quando tive conhecimento dessa palestra, creio que veio ao encontro das minhas angustias e dilemas ao que se refere a educação - principalmente a institucionalizada e a Filosofa apresenta ponto a ponto dessa organização escolar, o que penso facilitar o debate pretendido. Não quero impor meu pensamento a ninguém, apenas quero esclarecer os comentários tecidos nos encontros (que me pareceu não ter ficado claro). E com certeza, essa trama ainda tem muitos nós para desfazer, ou outros tantos a fazer...

Bueno, fica aí o video para refletir.
Grande abraço a todos!!
Luise

http://www.cpflcultura.com.br/2009/12/01/integra-desafios-contemporaneos-a-educacao-viviane-mose/

domingo, 2 de dezembro de 2012



Avaliação do ano de 2012 – Projeto PIBID


“Este amadurecimento vejo também em mim, em minha formação como docente e atribuo a todo este contexto da pesquisa, abordagens e ideias juntamente às nossas reuniões semanais. Acredito que todos os textos e autores que lemos neste semestre contribuíram para essa observação de caminhos e trajetos. Os filmes e relatos dos colegas, e o blog são formas de estarmos conectados uns aos outros, podendo pensar essa grande pesquisa no coletivo, e não só de forma individual”. Ana Cláudia

“No início do ano foi um pouco turbulento quanto à organização dos horários, pois os bolsistas estavam com a semana cheia e sobrava somente uma manhã para encaixar alguma turma, foi algo que me preocupou bastante. Quanto às regras, a escola tem as suas e temos que acatá-las, pois fizemos parte daquele grupo que precisa ter uma ordem para funcionar”. Ana Cristina

“Estive neste primeiro momento me preparando para atuar pela primeira vez como professora de artes visuais, e com certeza o projeto contribuiu para que a prática se desse de maneira mais tranqüila e confiante, para enfrentar então os meus dilemas”. Carin

“Escrevo a minha avaliação com um sentimento de tristeza, é o meu último ano de Pibid, sei que não sou um exemplo de aluna e professora mas, mudei muito durante esses anos fazendo parte do projeto. Percebo que a troca com o grupo é o maior ganho que tive nesses anos. O projeto trouxe experiência e amigos que fizeram parte da minha formação e nesse semestre o projeto me deu a oportunidade de trabalhar com uma colega em sala de aula”. Carina

“O diário da prática pedagógica proporciona fazer um recorte do que trabalhamos, estudamos, pensamos durante o mês. Este recorte contribui para um diálogo mais prático com o grupo no sentido de trazermos o que mais nos marcou neste período: as questões mais relevantes. Mas não vejo o diário somente como um instrumento de troca, vejo também como uma forma de organizarmos as ideias, os materiais, as dúvidas e angústias, poder sentir por onde e como estamos caminhando”. Deise

“Como ponto forte destaco a possibilidade de trabalhar com nosso próprio projeto e as possibilidades em relação a oferta de materiais que dispomos e como ponto fraco a relação de dependência com a estrutura escolar – horários e espaços”. Gli

“Como ponto forte vejo o sistema do blog, as trocas e colaborações entre os colegas sendo ao mesmo tempo uma fragilidade pois alguns não participam. Outro ponto forte são os encontros presenciais na UFSM, as discussões de textos, filmes e as trocas em função destes materiais, o que nos leva a novas idéias e diversificadas relações. A colaboração da supervisora na escola é um ponto fortíssimo, sempre com boa vontade e iniciativa para auxiliar frente as necessidades, bem como força e momentos de elogio”. Jean

“Destaco que a diferença é significativa, desde recursos materiais até a receptividade e tratamento, sendo pontos positivos em relação ao projeto. Como sugestão acredito que podemos buscar discutir mais os conflitos que encontramos em sala de aula, pois percebo não ser apenas um desejo meu, outros colegas também sentem essa necessidade”. Jonara

“Muitas vezes o que nos é dado como leitura, ou até como filme serve para despertar dúvidas, e estas nos movem para um entendimento daquilo que foi proposto. É uma forma de ir atrás do que não foi bem compreendido. Nas aulas, então, encontramos no debate mais complementos sobre a atividade e percebemos que as dúvidas não eram só nossas, mas também dos colegas”. Karina

“As reuniões são válidas para o andamento dos planos, pois com as falas dos outros bolsistas e colegas refletimos juntos sobre o percurso e sobre o Projeto de Pesquisa e Ensino. Sem esquecer o tanto que aprendi nas relações dialógicas entre os filmes assistidos e os textos de filosofia, cultura visual, educação e escola. Considero estes momentos das reuniões os mais positivos em termos de aprendizado, pois foi pelo pibid que aprendi a intensidade de aprender no coletivo”. Luana

“Noto que o blog do grupo contribui muito para quem o utiliza. Através dele consigo visualizar o que os demais colegas estão fazendo em suas turmas, e a partir disto, criar novas ideias de práticas educativas ou desenvolver pensamentos críticos sobre temas que inicialmente não seriam procurados por mim”. Luciana

“Lembro-me das aflições e dilemas iniciais que perpetuavam meus pensamentos durante toda a prática docente, muitas vezes me deixando sem chão. Com o tempo vamos compreendendo o processo e os grandes conflitos iniciais dão lugar a um amadurecimentos pessoal e profissional, que não excluem outros conflitos, mas que aceitamos sem a sobrecarga de uma visão autocrítica ‘perversa’. O que pretendo dizer a partir disso é que a experiência no pibid contribuiu muito na minha formação docente. A prática em sala de aula atrelada às discussões nos encontros proporcionaram uma troca de saberes que permanece pulsante, ávido por tantas outras e novas trocas. Neste ano de 2012 percebi os encontros bastante instigadores, textos e filmes com temáticas de grande interesse”. Luise

“Meus planos de aula se modificaram muito no decorrer das aulas, acho que nenhum seguiu exatamente como o planejado, mas considero isso bom, pois percebi que meus planos precisam se adequar a realidade da turma e não a turma aos meus planos” Mara Priscila

“Sempre que há texto ou filmes aprendo muito porque antes temos que ler e pensar, muitas vezes ler novamente para entender, com isso aprendemos mais. Sempre que debatemos, refletimos no coletivo” Maria Tereza

“Quero agradecer. Sei que o ano não terminou mas, como a partilha é nobre! Me emocionei inúmeras vezes com cada gesto anunciado, com cada frase dita. Se vocês foram felizes em fazer parte deste projeto, eu sou a mais afortunada pois pude conviver com tod@s os que passaram pelo projeto. Não há palavras para descrever nossa história porque ela não foi feita com palavras, ela foi tecida com imagens, com sonhos, com ousadia e com muito amor pela docência. Obrigada de coração pelo convívio com cada um de vocês! Vou sentir muita falta daqueles que nos deixam para tomar outros rumos. E que venha 2013!”. Marilda

“Destaco como negativo minha inserção no blog, bem como da maioria de meus orientandos. Acredito que por eu não acompanhar efetivamente e solicitar a eles a divulgação de seus trabalhos no blog eles não o façam. Destaco como ponto relevante a ser revisto e corrigido por mim”. Marli

“O projeto se encontra de certa forma maduro em relação ao primeiro ano, 2010 e muita coisa mudou para chegarmos onde estamos, todos os semestre buscamos novos desafios e mudanças para qualificar nossos encontros. Creio que o diário da prática pedagógica poderia ser trabalhado com todos os envolvidos e não somente com os docentes em formação inicial, mas também com os docentes em formação continuada (supervisores e orientadores), já que a aprendizagem é constante”. Maurício

“Faço parte desse projeto desde o início, desde quando ainda não sabíamos exatamente o que era e nem mesmo o projeto tinha definições, tudo mudava, as coisas eram meio tensas e aos poucos fomos todos, bolsistas, Marilda, Cristian e supervisoras, em nossos encontros semanais, discutindo, melhorando, acertando detalhes e tudo foi ficando redondinho, gostoso e democrático (na maioria das vezes!)”. Nairaci

“Conhecimentos e reflexões não se criam sozinhos, enquanto procuramos (professores e estudantes) buscar respostas para nossas questões pautadas no projeto desenvolvido na escola, os encontros na UFSM foram essenciais para as trocas de experiências. Neste sentido percebo uma diferença na cobrança dos bolsistas de iniciação e das supervisoras, orientadoras. Gostaria de vê-las mais atuantes nas reuniões, realizando seu próprio diário, fazendo postagens e não apenas comentando”. Rafael

“Passei todo o tempo em que participei do projeto pensando muito na minha postura enquanto docente, auto questionando-me sobre a profissão, o modo como eu exponho minhas aulas e fazendo autocríticas. Igualmente a cada aula me posicionava enquanto estudante, recordando o tempo em que eu estava no ensino médio, como meus colegas e eu agíamos. Empatia é sempre bom, tentarmos sair de nossos corpos, nossas mentes e colocarmo-nos no lugar de outrem. Rose

“Penso que, talvez, poderíamos nos aventurar a fazer reuniões em outros ambientes como exposições, eventos, etc. Planejar para 2013 viagens de estudos com todo o grupo do pibid (bienais, seminários, etc). Acho interessante solicitar ao grupo sugestões de temas que desejam trabalhar. Tenho aprendido muito nas reuniões, pois é um ambiente de trocas e muito estudo. Agradeço o convite e a oportunidade de fazer parte dessa equipe”. Vivien 

sábado, 1 de dezembro de 2012

PIBID SEUS LINDOS, SENTIREI SAUDADES!!! - Luise

Nesta última sexta (30/11), tinha planejado fazer uma autoavaliação, porém ao chegar na escola os alunos haviam sido dispensados. Isso ocorreu por que comentei com a Ana que se a entrevista do mestrado fosse na sexta de manhã, não poderia ir. Como a Ana não estaria na escola também, ela avisou a Mariléia para dispensá-los. No entanto confirmei na reunião de quinta que eu estaria presente na aula. A Ana tentou avisar a escola e não conseguiu...Sem que eu soubesse do ocorrido cheguei lá e me deparei com a ausência da turma...encontrei um ou outro que, ao me verem se preocuparam por que a turma tinha ido embora e ficaram surpresos com minha presença...Bom, não havia o que fazer...voltei pra casa. Semana que vem é o último encontro, então será apenas a entrega das notas e a despedida...

Falando em despedida, quero postar aqui uma música, com a qual penso ter a ver com meu processo durante esses 3 anos de Pibid e agora encerro com grande satisfação, aprendizado, muita construção e muita, muita alegria no coração!!!!

PIBID SEUS LINDOS!!! SENTIREI SAUDADEEEEEEESSSSSSS!!!!!!
 



Turma 103 - Luise

Bueno muchachos!!
Nada mais a fazer...final de ciclo se chegando...
Semana passada, como comentei no encontro, havíamos trabalhado com o texto: "Arte interpretação do mundo". Dialogamos brevemente sobre o assunto e em seguida conversamos sobre algumas imagens, dentre elas as fotografias de Sofias Borges. Os diálogos foram interessante, os estudantes relacionaram a imagem com situações vividas:

Algumas das falas: "parece comigo antes de dormir"..."acho que ele pode ser um cara de programa que ela fotografou"...Eu me sinto assim às vezes"..."Quando o cara sai do banho e deixa o facebook aberto, alguém chama e a gente vem correndo"...

No primeiro momento eles falavam mais a respeito do que a artista tinha fotografado, depois solicitei que experimentassem agora falar sobre a imagem de forma a não citar a artista. O que aquela imagem poderia contar deles também, se tinha algo que pudessem remeter alguma experiência, situação, etc...A aula foi rápida, mas acho que foi bastante interessante.


Abaixo segue a imagem que conversamos (obs. Tiverem outras, mas posto aqui a fotografia da qual eles se interessaram mais)

Beijocas
Luise