Avaliação do ano de 2012 – Projeto
PIBID
“Este amadurecimento vejo também em mim, em minha formação como
docente e atribuo a todo este contexto da pesquisa, abordagens e ideias
juntamente às nossas reuniões semanais. Acredito que todos os textos e autores
que lemos neste semestre contribuíram para essa observação de caminhos e
trajetos. Os filmes e relatos dos colegas, e o blog são formas de estarmos
conectados uns aos outros, podendo pensar essa grande pesquisa no coletivo, e
não só de forma individual”. Ana Cláudia
“No início do ano foi um pouco turbulento quanto à organização
dos horários, pois os bolsistas estavam com a semana cheia e sobrava somente
uma manhã para encaixar alguma turma, foi algo que me preocupou bastante.
Quanto às regras, a escola tem as suas e temos que acatá-las, pois fizemos
parte daquele grupo que precisa ter uma ordem para funcionar”. Ana Cristina
“Estive neste primeiro momento me preparando para atuar pela
primeira vez como professora de artes visuais, e com certeza o projeto
contribuiu para que a prática se desse de maneira mais tranqüila e confiante,
para enfrentar então os meus dilemas”. Carin
“Escrevo a minha avaliação com um sentimento de tristeza, é o
meu último ano de Pibid, sei que não sou um exemplo de aluna e professora mas,
mudei muito durante esses anos fazendo parte do projeto. Percebo que a troca
com o grupo é o maior ganho que tive nesses anos. O projeto trouxe experiência
e amigos que fizeram parte da minha formação e nesse semestre o projeto me deu
a oportunidade de trabalhar com uma colega em sala de aula”. Carina
“O diário da prática pedagógica proporciona fazer um recorte do
que trabalhamos, estudamos, pensamos durante o mês. Este recorte contribui para
um diálogo mais prático com o grupo no sentido de trazermos o que mais nos
marcou neste período: as questões mais relevantes. Mas não vejo o diário
somente como um instrumento de troca, vejo também como uma forma de
organizarmos as ideias, os materiais, as dúvidas e angústias, poder sentir por
onde e como estamos caminhando”. Deise
“Como ponto forte destaco a possibilidade de trabalhar com nosso
próprio projeto e as possibilidades em relação a oferta de materiais que
dispomos e como ponto fraco a relação de dependência com a estrutura escolar –
horários e espaços”. Gli
“Como ponto forte vejo o sistema do blog, as trocas e
colaborações entre os colegas sendo ao mesmo tempo uma fragilidade pois alguns
não participam. Outro ponto forte são os encontros presenciais na UFSM, as
discussões de textos, filmes e as trocas em função destes materiais, o que nos
leva a novas idéias e diversificadas relações. A colaboração da supervisora na
escola é um ponto fortíssimo, sempre com boa vontade e iniciativa para auxiliar
frente as necessidades, bem como força e momentos de elogio”. Jean
“Destaco que a diferença é significativa, desde recursos
materiais até a receptividade e tratamento, sendo pontos positivos em relação
ao projeto. Como sugestão acredito que podemos buscar discutir mais os
conflitos que encontramos em sala de aula, pois percebo não ser apenas um
desejo meu, outros colegas também sentem essa necessidade”. Jonara
“Muitas vezes o que nos é dado como leitura, ou até como filme
serve para despertar dúvidas, e estas nos movem para um entendimento daquilo
que foi proposto. É uma forma de ir atrás do que não foi bem compreendido. Nas
aulas, então, encontramos no debate mais complementos sobre a atividade e
percebemos que as dúvidas não eram só nossas, mas também dos colegas”. Karina
“As reuniões são válidas para o andamento dos planos, pois com
as falas dos outros bolsistas e colegas refletimos juntos sobre o percurso e
sobre o Projeto de Pesquisa e Ensino. Sem esquecer o tanto que aprendi nas
relações dialógicas entre os filmes assistidos e os textos de filosofia, cultura
visual, educação e escola. Considero estes momentos das reuniões os mais
positivos em termos de aprendizado, pois foi pelo pibid que aprendi a
intensidade de aprender no coletivo”. Luana
“Noto que o blog do grupo contribui muito para quem o utiliza.
Através dele consigo visualizar o que os demais colegas estão fazendo em suas
turmas, e a partir disto, criar novas ideias de práticas educativas ou
desenvolver pensamentos críticos sobre temas que inicialmente não seriam
procurados por mim”. Luciana
“Lembro-me das aflições e dilemas iniciais que perpetuavam meus
pensamentos durante toda a prática docente, muitas vezes me deixando sem chão.
Com o tempo vamos compreendendo o processo e os grandes conflitos iniciais dão
lugar a um amadurecimentos pessoal e profissional, que não excluem outros
conflitos, mas que aceitamos sem a sobrecarga de uma visão autocrítica
‘perversa’. O que pretendo dizer a partir disso é que a experiência no pibid
contribuiu muito na minha formação docente. A prática em sala de aula atrelada
às discussões nos encontros proporcionaram uma troca de saberes que permanece
pulsante, ávido por tantas outras e novas trocas. Neste ano de 2012 percebi os
encontros bastante instigadores, textos e filmes com temáticas de grande
interesse”. Luise
“Meus planos de aula se modificaram muito no decorrer das aulas,
acho que nenhum seguiu exatamente como o planejado, mas considero isso bom,
pois percebi que meus planos precisam se adequar a realidade da turma e não a
turma aos meus planos” Mara Priscila
“Sempre que há texto ou filmes aprendo muito porque antes temos
que ler e pensar, muitas vezes ler novamente para entender, com isso aprendemos
mais. Sempre que debatemos, refletimos no coletivo” Maria Tereza
“Quero agradecer. Sei que o ano não terminou mas, como a
partilha é nobre! Me emocionei inúmeras vezes com cada gesto anunciado, com
cada frase dita. Se vocês foram felizes em fazer parte deste projeto, eu sou a
mais afortunada pois pude conviver com tod@s os que passaram pelo projeto. Não
há palavras para descrever nossa história porque ela não foi feita com
palavras, ela foi tecida com imagens, com sonhos, com ousadia e com muito amor
pela docência. Obrigada de coração pelo convívio com cada um de vocês! Vou
sentir muita falta daqueles que nos deixam para tomar outros rumos. E que venha
2013!”. Marilda
“Destaco como negativo minha inserção no blog, bem como da
maioria de meus orientandos. Acredito que por eu não acompanhar efetivamente e
solicitar a eles a divulgação de seus trabalhos no blog eles não o façam.
Destaco como ponto relevante a ser revisto e corrigido por mim”. Marli
“O projeto se encontra de certa forma maduro em relação ao
primeiro ano, 2010 e muita coisa mudou para chegarmos onde estamos, todos os
semestre buscamos novos desafios e mudanças para qualificar nossos encontros.
Creio que o diário da prática pedagógica poderia ser trabalhado com todos os
envolvidos e não somente com os docentes em formação inicial, mas também com os
docentes em formação continuada (supervisores e orientadores), já que a
aprendizagem é constante”. Maurício
“Faço parte desse projeto desde o início, desde quando ainda não
sabíamos exatamente o que era e nem mesmo o projeto tinha definições, tudo
mudava, as coisas eram meio tensas e aos poucos fomos todos, bolsistas,
Marilda, Cristian e supervisoras, em nossos encontros semanais, discutindo,
melhorando, acertando detalhes e tudo foi ficando redondinho, gostoso e
democrático (na maioria das vezes!)”. Nairaci
“Conhecimentos e reflexões não se criam sozinhos, enquanto
procuramos (professores e estudantes) buscar respostas para nossas questões
pautadas no projeto desenvolvido na escola, os encontros na UFSM foram
essenciais para as trocas de experiências. Neste sentido percebo uma diferença
na cobrança dos bolsistas de iniciação e das supervisoras, orientadoras.
Gostaria de vê-las mais atuantes nas reuniões, realizando seu próprio diário,
fazendo postagens e não apenas comentando”. Rafael
“Passei todo o tempo em que participei do projeto pensando muito
na minha postura enquanto docente, auto questionando-me sobre a profissão, o
modo como eu exponho minhas aulas e fazendo autocríticas. Igualmente a cada
aula me posicionava enquanto estudante, recordando o tempo em que eu estava no
ensino médio, como meus colegas e eu agíamos. Empatia é sempre bom, tentarmos
sair de nossos corpos, nossas mentes e colocarmo-nos no lugar de outrem. Rose
“Penso que, talvez, poderíamos nos aventurar a fazer reuniões em
outros ambientes como exposições, eventos, etc. Planejar para 2013 viagens de
estudos com todo o grupo do pibid (bienais, seminários, etc). Acho interessante
solicitar ao grupo sugestões de temas que desejam trabalhar. Tenho aprendido
muito nas reuniões, pois é um ambiente de trocas e muito estudo. Agradeço o
convite e a oportunidade de fazer parte dessa equipe”. Vivien