Contribuição sobre artigo: CORPO, ESCOLA, BIOPOLÍTICA E A ARTE COMO
RESISTÊNCIA
Ao
introduzir o texto, a autora nos apresenta todas as ferramentas utilizadas para
o enquadramento do corpo “perfeito”, destaca o que vem ocorrendo nas escolas e
relaciona com o pensamento de Michel Foucault, sua
visão a respeito do corpo.
Destacando como tema prioritário nas discussões ocorridas
atualmente, porque corpo magro é visto como saudável? E as doenças que
desencadeiam quando se é magro, mas também não possui uma alimentação saudável,
anorexia, bulimia, anemia e tantas outras. Não tenho percebido essa preocupação
nas escolas, mas que somos diariamente bombardeados de imagens, fotografias que
visam o ideal de beleza, ou o que julgam ser saudável, isso não é de hoje, se
consideram você uma pessoa magra, sem nenhuma “doença” visível, mesmo assim
encontra-se alguma coisa para complicar, e a palavra da moda é o sedentarismo,
acha-se que todos devem viver se exercitando como ramisters na gaiola.
A discussão em torno do corpo ocorre desde que o mundo é mundo,
e acredito ser mais por assuntos culturais que esses padrões são classificados
do que realmente por questões de saúde, bem estar. A escola só se tornou o
local onde buscam moldar todos da mesma forma, desde os pontos intelectuais e
de pensamento subjetivo, com as disciplinas estanques, como agora nas questões
físicas, anatômicas, como em uma de suas crônicas Rubem Alves fala sobre a
intenção da escola:
“Reacendeu-se em mim uma antiga convicção de que as escolas não gostam
das crianças. [...] Parece que as escolas são máquinas de moer carne: numa extremidade
entram as crianças com suas fantasias e seus brinquedos. Na outra saem rolos de
carne moída, prontos para o consumo, ‘formados’ em adultos produtivos”.
E frases do tipo “o seu corpo é resultado de suas escolhas”, realmente
conseguimos escolher como “moldar” o nosso corpo, temos essa capacidade? Acredito
que não se trata de algo muito simples de se controlar.
Com tantas dificuldade, conflitos que a educação veem enfrentando, será que a prioridade necessita mesmo ser essas a respeito de obesidade, alimentação, esse é o principal papel da escola?
Jonara, agradecemos tuas contribuições sobre o texto.
ResponderExcluirabraço
marilda